Frigobar inacessível
Em Reno, no Estado norte-americano de Nevada, levei um susto ao constatar que uma barra de chocolate Kit Kat custava, dentro do meu quarto, US$ 7,90. Recentemente, no simples, ajeitado e barato hotel Nacional Inn, na cidade de Piracicaba, a 130 quilômetros de São Paulo, tive a agradável surpresa de descobrir que um pacote de bolachinhas saía por R$ 4,50, e a garrafa de água de 500 ml, R$ 3,50. Detalhe: a diária do hotel americano custava pelo menos cinco vezes a do paulista.
Na mesma Reno, vi pela primeira vez um sistema de sensores que detectam se algum produto foi tirado da bandeja de petiscos – caso o item não seja recolocado em cerca de 40 segundos, uma cobrança é automaticamente incluída na conta final do hóspede. Há estabelecimentos com sistemas similares em Las Vegas.
E há hotéis e resorts que não permitem que o hóspede use o frigobar para armazenar itens adquiridos fora do hotel. Mesmo que seja uma simples garrafa de água que você comprou para não beber a do quarto pagando preço de vinho.
Exemplos contrários são os hotéis Bristol Jangada, em Fortaleza, e Bristol Umarizal, em Belém, que incluem os itens do frigobar nas diárias que custam, respectivamente, R$ 215 e R$ 200 (bristolhoteis.com.br). O Estância Atibainha (hotelestanciaatibainha.com.br), em Nazaré Paulista (80 quilômetros de São Paulo), tem bebedouros por toda a área e café expresso gratuito. Diárias a partir de R$ 537 o casal, com todas as refeições e uma criança de até de até 12 anos.