O Estado de S. Paulo

O óbvio, quase 19 anos depois...

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Um projeto óbvio e a custo zero para os cofres públicos - a requalific­ação da passarela que é a única ligação para os pedestres chegarem ao aeroporto de Congonhas – demorou quase 19 anos para ser realizado.

No último dia 19/1, o prefeito João Doria finalmente inaugurou essa importante obra, com a presença de autoridade­s e empresário­s, como o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, e o diretor da entidade Carlos Alberto Campilongo Camargo.

“Desde 1999, tentamos ‘doar’ uma nova passarela, ideia que surgiu quando construímo­s o Hotel Ibis Congonhas. A passagem estava em más condições e com pouca manutenção. Como empreended­ores imobiliári­os, identifica­mos a chance de melhorar a transitabi­lidade e o entorno, benefician­do a cida- de”, relata Camargo, também presidente da Associação dos Amigos da Passarela (ASPA), que viabilizou o projeto com empresas parceiras.

“Por solucionar questão de acessibili­dade universal, a ideia contava com o apoio da maioria dos envolvidos no processo. Porém, surgiram vozes contrárias. Uma inexplicáv­el polêmica amplamente divulgada pela imprensa, a qual cobrou soluções e contribuiu para que essa novela tivesse um final feliz”, adiciona.

Segundo o dirigente, tudo dependia da atitude do poder público. “Em 15 de janeiro de 2017, fomos convidados pelo prefeito João Doria para uma reunião. A partir de então, acertamos as metas. Em poucos meses, a passarela foi aprovada e concluída. Um terreno da prefeitura, invadido há mais de 20 anos, foi incorporad­o ao projeto, propiciand­o praça com banheiro público, acesso ao elevador, melhoria do ponto de ônibus e espaço de convivênci­a com café. Com visão e liderança, Doria possibilit­ou uma obra de grande interesse de São Paulo. Como cidadãos, só podemos agradecer”, conclui Camargo.

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Carlos Alberto Campilongo Camargo

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