Problemas variados
Comprei um iX35 zero-km na Caoa. Na retirada, em 18 de agosto de 2017, o carro estava sem combustível e líquido de arrefecimento no radiador e com a bateria descarregada. O entregador encheu o reservatório com água (prática proibida pelo manual do proprietário), colocou quatro litros de gasolina e deu a partida no motor com cabos elétricos. Eu deveria ter recusado o veículo e cancelado a compra, mas não fiz isso. Dois dias depois, voltei à loja, pois o carro apresentava consumo elevado e o sistema start-stop não funcionava, mas não resolveram o problema. Duas semanas mais tarde, o veículo não dava partida e acionei o socorro da Hyundai. O técnico ligou o motor com cabos elétricos e disse que a bateria tinha de ser trocada. Acionei a marca, que prometeu dar um retorno em duas horas, o que não ocorreu. Tive de trocar a bateria por conta própria e descobri que se tratava de uma peça usada. Ou seja: fui vítima de fraude, pois o carro foi vendido como novo. Marcos Antonio Freire, CAPITAL
Hyundai responde: a bateria foi trocada sem ônus em 7 de novembro. Foi a única vez em que o cliente compareceu à concessionária, apesar de diversos agendamentos. Isso impediu uma atuação mais efetiva e a verificação dos demais pontos alegados, como a questão do líquido de arrefecimento.
O leitor confirma a troca da baterias, mas diz que a concessionária não foi capaz de provar que o veículo era novo.
Advogado: se o carro novo não estiver com todos os itens funcionando devidamente, o comprador pode recusá-lo e, desse momento até a entrega do veículo em ordem, deve ter os custos de locomoção pagos pela empresa. Outros prejuízos causados pela demora para entrega do carro em perfeito estado também devem ser reparados.