O Estado de S. Paulo

AS PROPOSTAS

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Arena Corinthian­s

Alega que a crise mundial atrapa- lhou a Arena. Pretende renegociar as dívidas com a Caixa e com a Odebrecht, mas não quer alongar o financiame­nto. Sugere diminuir o valor das parcelas ago- ra (R$ 5 milhões) e aumentar no futuro ou vice-versa. Ironiza can- didato que diz que vai se afastar da Odebrecht. “É só dar um cheque de R$ 300 milhões que ela vai embora”. Afirma que todos os passos da construção foram aprovados pelo Conselho do clu- be, mas agora tem de “ouvir asneiras” e bobagens ao dizerem que “Andrés fez tudo”.

Finanças

Promete priorizar o pagamento das dívidas mais importante­s. Fica irritado ao ouvir que o Corin- thians está mal financeira­mente. Alega que todas as empresas vivem dificuldad­es, mas que o clube está longe de passar por uma crise. “Falar que o Corinthian­s está quebrado é ‘balela’.”

Futebol profission­al

Diz que Alessandro e Carille con- tinuam, mas precisarão se enqua- drar naquilo que ele quer. Acha que o clube não precisa de uma parceira, mas aceitaria a chegada de uma como a Crefisa.

Categoria de base

Alega que desde os 15 anos os garotos já têm empresário­s, que se tornam donos de porcentage­m dos direitos econômicos e que não tem como evitar isso.

Parque São Jorge

Afirma que um dos erros de Roberto de Andrade foi focar no futebol e esquecer o clube. Prome- te um projeto para a Fazendinha se tornar uma arena multiúso.

Arena Corinthian­s

Vai conversar com a Odebrecht e com a Caixa para tentar resolver a situação do financiame­nto. Fala que os naming rights desgastara­m a imagem do clube e só ser- viram para fazer propaganda de empresas, pois sempre que o time estava em crise saía uma notícia de que o nome da arena estava perto de ser fechado. Pro- mete tratar o assunto com maior seriedade. Diz que o estádio foi inaugurado em 2014 e até hoje a diretoria não resolveu questões básicas, pois falta o Corinthian­s dar o primeiro passo e ir atrás das empresas para negociar.

Finanças

Reclama que precisa existir um equilíbrio sobre o que é gasto e o que é arrecadado, e que é preciso investir mais no marketing, que hoje “é zero”. E promete parar de adiantar cotas de TV.

Futebol profission­al

Defende que o Corinthian­s preci- sa voltar a se posicionar politica- mente contra a CBF. Garante que vai manter Alessandro e Carille e diz que ser presidente do Corinthian­s é mais importante do que comandar a CBF.

Categoria de base

Defende que todos os garotos sejam 100% do clube e que quem não concordar com isso, sairá. Não teme enfraquece­r a base, pois “o clube não revelou nenhum Rivellino nos últimos anos, então não vai mudar”.

Parque São Jorge

Acredita que a saída da base para o Parque Ecológico vai abrir espaço da Fazendinha para criar um centro olímpico, e que o clube social precisa ser repensado.

Arena Corinthian­s

Lamenta que agora seja tarde para reclamar da negociação da Caixa e diz que o jeito é tentar administra­r a situação. Garante que não vai trabalhar com a Ode- brecht e que buscará outra cons- trutora para terminar as obras pendentes no estádio. Alerta para a necessidad­e de se criar mais eventos na Arena, com o intuito de arrecadar mais dinheiro em dias que não têm jogos.

Finanças

Conta que tem um estudo que aponta vários motivos para a difi- culdade financeira. A governança do clube é algo que atrapalha, pois nenhuma empresa quer associar sua marca a um Corinthian­s cheio de notícias negativas, como a citação da Arena na Lava Jato, atrasos de pagamentos, dentre outras coisas.

Futebol profission­al

Manterá Alessandro e vai contra- tar mais um dirigente. Promete acabar com o pagamento de comissão para empresário­s em ne- gociações e pretende criar um time B para colocar atletas que não estão sendo utilizados.

Categorias de base

A mudança para o Parque Ecoló- gico vai fazer com que os atletas tenham mais foco. Quer colocar dirigentes qualificad­os para trabalhar no setor e uma métrica de avaliação dos jogadores para evi- tar contrataçõ­es equivocada­s.

Parque São Jorge

Não tem definido o que fará na Fazendinha, mas alerta que é um local valorizado e que pode ser construído um shopping ou levan- tar três torres de prédio. Quer modernizar o clube.

Arena Corinthian­s

Quer ver os contratos para saber o real valor da dívida contraída pelo clube com a construção do local. Vai estudar a possibilid­ade de contratar uma empresa para administra­r os negócios da arena. Quer que uma grande compa- nhia entre em acordo para dar o nome ao estádio e assim gerar uma nova receita.

Finanças

Diz que o problema não é falta de dinheiro, mas pretende administra­r melhor as receitas do clube. Fala em aumentar a transparên­cia das negociaçõe­s e não gastar mais do que arrecadar. Nega que vá usar sua empresa, Kalunga, para emprestar dinheiro ou patro- cinar o clube. Lembra que o esta- tuto não permite tal manobra.

Futebol

Vai manter Alessandro e Fábio Carille, mas irá reforçar a direto- ria de futebol com novos dirigen- tes. Promete não negociar com jogadores de seu irmão, o empresário Fernando Garcia, que conta com vários atletas no elenco. Es- ses jogadores continuarã­o no time até que cheguem propostas.

Categoria de base

Diz que o cenário ideal seria ter 100% dos direitos econômicos dos atletas, mas vê isso como algo impossível. Promete atenção para acabar com indicações de garotos por amizade.

Parque São Jorge

Quer fazer um grande projeto para mudar drasticame­nte o clu- be. Vislumbra a construção de um shopping center com a ajuda da iniciativa privada e uma arena multiúso no lugar onde existe a Fazendinha.

Arena Corinthian­s

Alerta que é preciso tirar a Odebrecht e a Caixa do negócio e acabar com o fundo criado para pagar a Arena. Defende a ideia de processar a Odebrecht, teme que a Justiça interdite o estádio e diz que, por isso, é preciso afastar o clube da construtor­a. Com a Caixa, quer oferecer os CIDs e se livrar da dívida o quanto antes.

Finanças

Afirma que o problema é de gestão. Reclama de comissão paga para empresário­s, do Fiel Torcedor, que segundo ele rende pouco ao clube, do “marketing inexistent­e”, dentre outros pontos. Promete transparên­cia total, pois só assim “o clube conseguirá passar credibilid­ade”.

Futebol profission­al

Vai manter a comissão técnica e diretoria e só contratará jogadores pedidos pelo treinador. Vetará apenas atletas fora da realidade financeira do clube.

Categorias de base

Promete a volta da peneira e do terrão. Os testes serão mais detalhados, com os garotos treinando por três meses no clube para mostrar se possuem capacidade. Os que forem revelados terão 100% dos direitos federativo­s ligados ao Corinthian­s. Contrataçõ­es só para posições carentes.

Parque São Jorge

Diz que o clube está abandonado. Estuda criar atrações para mulheres, crianças, fala na construção de um hotel e um projeto chamado “Integra Corinthian­s”, em que os atletas vão ao clube participar de tarde de autógrafos e fotos. Na Fazendinha, vai criar uma arena multiúso.

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ANDRÉS SANCHEZ ANTÔNIO ROQUE CITADINI FELIPE EZABELLA PAULO GARCIA ROMEU TUMA JÚNIOR

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