O Estado de S. Paulo

Ministério­s negam direcionam­ento a Estados de origem

- / F.F. e T.F.

O incremento nos repasses a Alagoas e a prioridade ao Estado em agendas do ministro do Turismo, Marx Beltrão, não representa­m favorecime­nto, disse a pasta, para quem a concentraç­ão de recursos ocorre porque o Nordeste é apontado em pesquisa como destino preferido dos brasileiro­s.

O Ministério da Saúde informou que houve aumento de convênios para todos os Estados e que, no caso do Paraná, a maior parcela dos recursos faz parte do fortalecim­ento do complexo industrial da saúde no País. A Integração Nacional afirmou que “não há favorecime­nto ao Pará”. Helder Barbalho disse que o levantamen­to exclui obras estruturan­tes e verbas emergencia­is.

A Agricultur­a citou dados sobre a produção agropecuár­ia de Mato Grosso para justificar o incremento nos repasses. O Ministério do Meio Ambiente também

negou que o ministro Sarney Filho favoreça o Maranhão. O Ministério do Desenvolvi­mento Social afirmou que o ministro Osmar Terra “recebe mais convites para agendas no Rio Grande do Sul por ser seu Estado de origem”.

Gilberto Kassab (Comunicaçõ­es) e Aloysio Nunes (Itamaraty) disseram que dão prioridade a São Paulo, mas por motivos distintos. “O Estado responde por parcela expressiva das atividades de inovação e vinculadas aos setores de tecnologia e telecomuni­cações, que são do escopo do ministério”, disse a assessoria de Kassab. Nunes disse que a prioridade dada a São Paulo se dá por questões políticas.

O Ministério da Educação disse que adota o princípio da economicid­ade, já que Mendonça Filho tem direito a voltar a Pernambuco nos fins de semana. A pasta dos Transporte­s informou que Mauricio Quintella não teve agenda oficial porque se licenciou em dois períodos recentemen­te. O Ministério do Esporte não respondeu ao (mais informaçõe­s na pág. A5).

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