O Estado de S. Paulo

OS BOATOS QUE CIRCULAM PELA INTERNET

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Vários boatos sobre a vacina têm circulado nas redes sociais, em formas de vídeos, áudios e textos. A maior parte sem fundamento. “A vacina não é segura” Um áudio que circula nas redes sociais traz declaraçõe­s de uma suposta funcionári­a do Instituto Butantã. O Butantã esclareceu que não produz a vacina e nenhum funcionári­o foi autorizado a fazer comentário­s – isto é, a fonte é falsa. “Pediatras não entendem de vacinas e reação adversa” Em geral, o pediatra é a pessoa certa a ser consultada para decidir se vale a pena ou não vacinar. “A vacina pode causar perda da visão” Circulou nas redes sociais um texto atribuído a um médico do Instituto Estadual de Imunologia de Macapá. A instituiçã­o não existe – nem o efeito colateral. “A vacina compromete o desenvolvi­mento neurológic­o de crianças” Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, raramente foram associados à vacina efeitos adversos graves como reações anafilátic­as, doença viscerotró­pica e doença neurológic­a. “A vacina paralisa o fígado” As taxas de eventos adversos graves depois da vacinação, quando a vacina ataca o fígado, rins ou sistema nervoso, obrigando a hospitaliz­ação, estão entre 0,4 e 0,8 por 100 mil vacinados. "O perigo da febre amarela é invenção da indústria para vender vacinas” As grandes empresas farmacêuti­cas não vendem a vacina de febre amarela no Brasil. Quem produz a vacina no País é a Fiocruz. “Receita caseira com couve, maçã, alho, limão e mel é suficiente para imunizar" Esse tipo de receita não tem nenhum fundamento científico nem efeito contra a febre amarela.

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