O Estado de S. Paulo

Petista diz que não autorizou ninguém a falar em seu nome

- / L.V.

Procurada, a assessoria do presidente do diretório do PT de São Paulo, Luiz Marinho, afirmou que ele “nunca autorizou nenhuma pessoa a falar em seu nome sobre esse ou qualquer outro assunto”. O ex-prefeito, por meio de nota, também já negou o recebiment­o de caixa 2 da Odebrecht na campanha de 2012. Disse que todos os valores recebidos por ele em suas campanhas “constam das prestações de contas, todas devidament­e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.

O deputado estadual Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT) disse que recebeu “com indignação” a informação sobre a citação a seu nome na delação da Odebrecht. “Como ainda não tive acesso ao conteúdo, reitero que todas as doações da minha campanha foram legais, ocorrendo de acordo com a legislação eleitoral. Nunca solicitei recursos ilegais para financiar a minha campanha.”

Ele afirmou ainda que nunca se envolveu “em contratos da administra­ção Luiz Marinho”. “Jamais defendi projetos ou interesses que não fossem dos trabalhado­res. Além disso, Marinho nenhuma vez interviu em meu nome.”

Conforme Teixeira Ferreira, sua prestação de contas foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. “Recebi da referida empresa dois valores, 25 mil e 50 mil, totalizand­o 75 mil e, absolutame­nte nenhum centavo em caixa dois, como alegado”, afirmou. “Sempre pautei minha atuação política de forma idônea, com ética, transparên­cia e lutando, sobretudo, contra a corrupção.”

Em nota a Odebrecht informou que está colaborand­o com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. “Já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um acordo de leniência com as autoridade­s do Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador, Panamá e Guatemala, e está comprometi­da a combater e não tolerar a corrupção.”

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