POSSIBILIDADE DE MEDALHA É BEM REMOTA
Além dos quatro titulares e um reserva do bobsled e dos dois atletas do esqui cross country, o Brasil estará representado nos Jogos de Inverno de 2018 em outras três modalidades: patinação artística, com Isadora Williams, esqui alpino, com Michel Macedo, e snowboard, com Isabel Clark.
Mesmo a despeito da empolgação natural dos representantes nacionais, a possibilidade de conquistar medalha é bem remota.
“De maneira geral, hoje vamos para competir em várias modalidades. Na patinação artística, de 30 atletas, estamos tentando ficar entre as 15 mais bem colocadas. No bobsled é a mesma coisa, se a equipe tiver consistência ela pode brigar entre os dez. A Isabel Clark, do snowboard, teve um ótimo ciclo olímpico e vai com grande chance de ter uma performance diferenciada. E Michel está numa modalidade que é muito competitiva, mas ele vem tendo um bom desempenho internacional”, explica Matheus Figueiredo, presidente da CBDG (Confederação Brasileira de Desportos no Gelo).
O dirigente lembra que o Brasil já é visto como uma delegação que está no evento por méritos próprios e garante que os competidores vêm conseguindo mostrar qualidade nas provas fora do País. “Acho que saímos do fim da fila para competir em situações interessantes e com chance de superar até países mais tradicionais em algumas modalidades”, comenta.
Para Pedro Cavazzoni, CEO da CBDN (Confederação Brasileira de Desportos na Neve), os atletas brasileiros vão chegar à Coreia do Sul com a equipe mais qualificada da sua história. “Depois de um ciclo olímpico de trabalho intenso, os atletas que representarão o País são todos atuais recordistas nacionais de suas modalidades. Outro ponto interessante foi a classificação do jovem Michel Macedo para todas as provas do esqui alpino. A delegação conta ainda com as experientes atletas Isabel Clark e Jaqueline Mourão, que chegam em 2018 no auge de sua preparação física e técnica”, festeja, com orgulho e esperança. “Com tudo isso, a expectativa para o frio coreano é boa, com objetivo de quebrar os principais recordes do Brasil em Jogos Olímpicos”. / P. F.