Duas décadas de polêmicas
1998 Privatização
A história da Oi se inicia junto com a privatização do setor de telefonia no Brasil, em 1998. Logo de início, houve suspeitas envolvendo o arremate da área de 16 Estados, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Uma gravação sobre o suposto favorecimento a um dos grupos que participavam do leilão de privatização levou à demissão de membros da alta cúpula do governo Fernando Henrique Cardoso. O ágio pago pela atual Oi foi de 1%, o menor de todas as regiões vendidas na ocasião.
2002
Fixo e celular
Após ser rebatizada Telemar, a companhia continuou a atuar com esse nome na telefonia fixa. O nome Oi foi originalmente criado para o serviço de telefonia móvel, lançado posteriormente. Já na época a empresa era considerada uma marca de combate em relação a rivais já estabelecidas.
2008 Fusão
Com forte apoio do governo Lula, a chamada “supertele” nacional nasceu a partir da fusão da Telemar com a Brasil Telecom. A receita combinada das duas empresas erai de R$ 40 bilhões.
2013-2014 Supertele
Em outubro de 2013, a Oi e a Portugal Telecom (PT) anunciaram a fusão de seus negócios. Para concretizar a operação, o Oi teve de fazer uma capitalização de R$ 14 bilhões, com financiamento de bancos publicos como BNDES e Banco do Brasil. Meses depois, o braço de investimentos da PT, a Rio Forte, teve problemas financeiros. A estrutura acionária da companhia foi revista.
2016
Recuperação judicial
Após uma série de resultados ruins, antigos sócios, como BTG, La Fonte (da família Jereissati) e Andrade Gutierrez saíram do negócio. A Portugal Telecom passou a ser representada pela Pharol. Por meio da Société Mondiale, o empresário Nelson Tanure tornou-se sócio da tele. Em junho, a empresa pediu recuperação judicial, com dívidas de R$ 64 bilhões.
2017 Impasse
Após um ano e meio de debate, credores internacionais, bancos públicos e privados e os acionistas aprovaram o plano de recuperação judicial da companhia no fim de dezembro.
2018 Dinheiro novo?
Oi aguarda conversão das dívida em ações e um aporte de R$ 4 bilhões para tentar voltar a crescer.