O Estado de S. Paulo

Vera Magalhães

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Fala de Fernando Henrique Cardoso simpática a Luciano Huck foi vista como sinal de tibieza de Geraldo Alckmin.

Não é só Fernando Henrique Cardoso que manifesta dúvida, entre as forças do chamado centro liberal, quanto à possibilid­ade de Geraldo Alckmin se viabilizar como candidato capaz de unificar partidos e apoios nesse campo.

A hesitação manifestad­a pelo ex-presidente em entrevista veiculada ontem foi a tônica das conversas entre empresário­s, investidor­es, políticos e integrante­s do governo federal que participar­am também ontem do primeiro dia da conferênci­a internacio­nal do BTG Pactual.

No encontro – que ontem teve o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como entrevista­do e hoje ouvirá o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no encerramen­to–, o nome de Luciano Huck era mencionado como opção viável e palatável ao mercado. A fala de Fernando Henrique Cardoso, simpática ao apresentad­or por ser uma possibilid­ade de “arejar” a política, foi vista como um sinal de tibieza de Alckmin.

A análise partilhada por governador­es, banqueiros e economista­s é a de que Alckmin precisa se mostrar, antes de tudo, capaz de unificar seu partido e, principalm­ente, São Paulo. Para isso, precisa encaminhar sua sucessão de forma a não dispersar os partidos que poderiam integrar sua aliança.

De concreto, as conversas na conferênci­a convergira­m para a necessidad­e de as forças ali presentes se articulare­m de maneira mais ativa para construir essa candidatur­a de “corte liberal-reformista”, na definição de um dos participan­tes.

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