O Estado de S. Paulo

Baixo clero quer ocupar presidênci­a da Câmara

- ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/

Obaixo clero da Câmara já considera irreversív­el a candidatur­a de Rodrigo Maia (DEM) ao Planalto. Tanto que iniciou um movimento para ocupar a vaga dele no biênio 2019-2020. O vice-presidente da Casa, Fábio Ramalho (MG), já começa a se posicionar. Embora seja do MDB, ele não tem consenso no partido, mas conta com o apoio de um grupo que, apesar da pouca expressão política, tem muitos votos. No ano passado, Fábio venceu outro emedebista com anuência de 264 deputados. Se for reeleito, espera repetir o feito, mas para um andar acima.

» Abandono. O presidenci­ável Jair Bolsonaro começou a perder apoio entre parlamenta­res do seu núcleo de influência. O deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), um dos mais empenhados na campanha, decidiu se filiar ao Podemos, que tem o senador Álvaro Dias (PR) como candidato ao Planalto.

» A última que morre. Inicialmen­te desmontado, o gabinete da deputada Cristiane Brasil, na Câmara, começa a ser reorganiza­do por funcionári­os. Impedida por uma decisão judicial, ela tenta, há mais de um mês, tomar posse como ministra do Trabalho.

» À espera. A condenação do deputado João Rodrigues (PSD-SC) pelo STF não resulta em convocação imediata do suplente, Edinho Bez (PMDB-SC). Substituto­s de Paulo Maluf e Celso Jacob nem sequer foram convocados pela Câmara.

» Cada um... Os três deputados foram condenados. A decisão sobre os suplentes está na mesa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

» Agrado. Para tentar angariar votos, o relator da reforma da Previdênci­a, Arthur Maia (PPS-BA), incluirá no seu texto o direito das viúvas de policiais mortos em combate de receber a pensão integral do marido.

» Página virada. A ordem no MDB é encerrar as discussões da reforma da Previdênci­a em 1.° de março. Passado fevereiro, a legenda quer cuidar de filiações e se preparar para a eleição.

» Me basto. Apesar de frisar que não tentará reeleição, o ministro Carlos Marun (Governo) avisou que não precisa fazer campanha nas ruas. “Tenho votos sem sair de casa.”

» É pra todos. O deputado Francisco Floriano (DEMRJ) apresentou projeto estendendo para réus em prisão domiciliar o auxílio-reclusão. Polêmico, o benefício quase foi extinto pelo governo em 2017, que recuou após ameaças de rebeliões em presídios.

» No papel. A CNBB prepara uma cartilha para orientar os fiéis nas eleições. Ainda em elaboração, o texto pretende ajudar católicos a escolher candidatos. O material será distribuíd­o em abril e incentivar­á eleitores a votar em políticos com princípios cristãos.

» CLICK. Filho de Pedro Collor, autor das denúncias que resultaram no impeachmen­t de Fernando Collor, Fernando Lyra Collor apoia a candidatur­a do tio à Presidênci­a. » Tá feito. Apesar da crise na segurança pública, o governador Camilo Santana não deve ter problemas para se reeleger no Ceará. Principal adversário, o deputado estadual Capitão Wagner desistiu da corrida e tentará vaga na Câmara.

» Obstáculo. Camilo só terá trabalho se o senador Tasso Jereissati decidir disputar o governo para dar palanque a Geraldo Alckmin.

COM NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABOROU ISADORA PERON

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FERNANDO LYRA COLLOR/ INSTAGRAM

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