AVALIAMOS A NOVA TRIUMPH TIGER 800, QUE CHEGA EM JUNHO
Nova Triumph Tiger 800 chega em junho mais esperta e capacitada
Esqueça o Marrocos desértico dos filmes. O país em que avaliamos a nova geração da Triumph Tiger 800, que chega ao Brasil em junho 8% mais cara (a atual parte de R$ 39.990), tinha neve, areia molhada, lama e temperatura negativa. Um desafio e tanto, que mostrou que a motocicleta, a ser feita em Manaus, está ainda melhor.
Uma das diferenças mais perceptíveis na moto é que a marca encurtou a primeira marcha para dar mais poder de arrancada ao mesmo tempo em que deixou a aceleração mais linear. O que parece ser um paradoxo, na teoria, funciona muito bem na prática, já que é possível sair forte e de forma mais controlada, impedindo que o motor “morra” ou a Tiger 800 perca tração.
Isso faz ainda mais sentido em terrenos acidentados ou com cascalho na pista. Um erro de pressão no acelerador pode fazer a roda traseira desgarrar e o chão ficar mais perto. Pela primeira vez, a Tiger tem um modo de pilotagem fora de estrada mais robusto, chamado de “Off-road Pro”.
Ele desliga o controle de tração e o freio com ABS e deixa a aceleração ainda mais progressiva.
Assim, a moto fica livre para que o piloto faça derrapagens controladas.
As suspensões Showa continuam
sendo o ponto forte do modelo. Elas aliviam muito bem impactos de nível médio e filtram quase totalmente buracos pequenos. E o conjunto de garfos dianteiros de 180 mm de curso e traseira de 170 mm ainda permite deitar em curvas de forma esportiva.
Já o novo painel colorido de TFT é um show à parte. Ele tem três tipos de configuração e é muito informativo, avisando até, durante a avaliação, que a temperatura estava muito baixa e podia ter gelo na pista.
O motor continua o três-cilindros de 800 cm3, que gera 95 cv a 9.500 rpm e 8 mkgf a 8.050 rpm, com um câmbio de seis marchas. O consumo declarado pela marca é de 21,2 km/l.
O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA TRIUMPH