Longa espera pelo conserto
Comprei um Compass para minha esposa em setembro passado. No início de dezembro, as luzes espia do sistema start-stop e da ignição acenderam. Com dificuldade, consegui agendar o reparo na concessionária Sinal, que diagnosticou a necessidade de substituição do chicote elétrico. O veículo deu entrada no dia 13 de dezembro e, um mês e cinco dias depois, ainda não havia sido devolvido e não tinha sequer previsão de entrega. Quando ligo para a central de atendimento ao cliente, tudo o que dizem é que há vários protocolos abertos para o caso e que devo aguardar. Salta aos olhos a falta de respeito ao consumidor. Peço que o Jornal do Carro interceda, para que meu carro seja reparado e entregue e o descaso da fabricante seja divulgado.
Jose Eduardo da Cruz, CAPITAL Jeep responde: o veículo do consumidor foi devidamente reparado, tendo sido entregue em perfeitas condições de uso e funcionamento.
O leitor confirma a informação e diz que foi atendido no dia seguinte ao envio da queixa.
Advogado: pela lei, o prazo máximo para que a montadora conclua o reparo e devolva o veículo é de 30 dias. Após o fim do prazo, o consumidor pode exigir a troca do carro. Vale lembrar que o uso desse prazo pressupõe estreita relação com a complexidade do serviço. O prazo máximo só deve ser usado em casos mais complexos. Reparos simples devem ser feitos de forma rápida, em tempo proporcional à extensão do conserto.