Vida a bordo de Argo e Polo é bem parecida
No visual, o Polo sofre do mesmo mal de toda a linha VW, que é a falta de um estilo empolgante e individual. Não à toa, dizem que ele parece o Gol, ainda que o segundo olhar mais atento mostre as diferenças. Já o Argo tem identidade e beleza, com linhas próprias, apesar de ser “irmão” em aparência do sedã Cronos.
Por dentro, a lógica segue a mesma para Polo e Argo. O hatch da Volkswagen busca o básico, não ousa nas linhas e o acabamento é, de longe, o ponto mais fraco do carro.
As peças plásticas dão uma aparência de pobreza ao interior do veículo e ficam aquém do que se espera. O lado bom é que há boa quantidade de porta-objetos e tudo está à mão. Entre os destaques, o carro tem suporte de celular no painel.
No Argo, mesmo a versão de entrada traz detalhes cromados no painel e volante, que fazem uma diferença no visual. Os plásticos também são duros, mas há uma textura mais agradável ao toque. Os porta-objetos são amplos e estão bem colocados.
O painel de instrumentos do Polo aposta em ponteiros para a temperatura e combustível e traz os números ímpares, facilitando a visualização.
O espaço para quem vai atrás é bom em ambos, mas um pouco melhor no Polo – graças ao modo que o assento é inclinado. Há mais espaço para os joelhos e pessoas de até 1,80 metro vão com conforto atrás. O espaço para o quinto ocupante é mais satisfatório no VW.