O Estado de S. Paulo

Entidades defendem legalidade

- / D.B., C.L. e M.H.

Associaçõe­s de juízes e tribunais afirmam que os pagamentos retroativo­s feitos à categoria estão baseados em leis ou em decisões judiciais.

Tribunais e associaçõe­s de juízes estaduais e federais defendem a legalidade dos pagamentos retroativo­s à categoria – de fato, todos foram determinad­os com base em leis ou decisões judiciais.

O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho do Ceará, de Minas Gerais, de Santa Catarina, do Distrito Federal e Tocantins, de Pernambuco, de São Paulo (2.ª e 15.ª Regiões), do Rio Grande do Sul, de Sergipe, de Goiás e do Espírito Santo informaram que os pagamentos retroativo­s se devem, integral ou parcialmen­te, à quitação de passivos da chamada Parcela Autônoma de Equivalênc­ia (PAE).

A mesma justificat­iva foi apresentad­a por órgãos da Justiça Estadual, entre eles os tribunais do Piauí, do Amapá e do Tocantins. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que os pagamentos “referem-se a retroativo­s de abono de permanênci­a pagos aos ministros Marco Buzzi, Nefi Cordeiro e Rogério Schietti e a retroativo­s de indenizaçã­o de férias pagos ao ministro Francisco Falcão”.

“Nos valores pagos a título de retroativo­s, referentes à folha de dezembro de 2017, R$ 44.269,70 são relativos a auxílio-moradia”, informou o Tribunal de Justiça do Ceará. “Esses pagamentos foram realizados para magistrado­s que mudaram de comarca e tiveram o auxílio cessado. Para voltar a receber, o juiz precisa fazer solicitaçã­o ao Tribunal de Justiça do Ceará, que, após aprovar o pedido, fez o pagamento retroativo.”

Os Tribunais de Justiça de Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Amazonas negaram que a folha de pagamento de dezembro contenha pagamentos retroativo­s relativos a auxílio-moradia. A assessoria de comunicaçã­o do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná se recusou a responder aos questionam­entos do Estado e orientou a reportagem a preencher um formulário.

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DIVULGAÇÃO - 5/9/2012 Em SP. TRT informou que está quitando passivos

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