Mandado coletivo
Leio na mídia, e quase aceito como verdade, que “a população rejeita o mandado de busca coletivo”. E dou-me conta de que essa afirmação se deu a menos de 24 horas de aventada a hipótese. Das duas, uma: ou os institutos de pesquisa foram agilíssimos, ou a chamada “população” é composta, na verdade, de ONGs sustentadas com dinheiro público e capitaneadas por nefelibatas moradores de condomínios seguros. Ou, ainda, são agentes das chamadas comunidades controladas pelos chefes do tráfico. O general Heleno foi muito feliz
ao elogiar e defender a PM do Rio, que perde um homem a cada dois dias, e desafiar os críticos de boteco a subirem o morro, sob balas, na cola da polícia.
PAULO MELO SANTOS
prsantos1952@bol.com.br Niterói (RJ) Confesso que estou decepcionado com certos brasileiros acerca da intervenção federal no Rio. Uns dizem que não vai resolver nada; outros, que o Exército não pode fazer isso e aquilo, que os militares têm de agir dentro da lei. O Conselho Nacional de Direitos Humanos diz que a intervenção é licença para matar. A questão é: bandidos agem dentro de regras civilizadas? Infelizmente, pela omissão ou até conivência do Estado a coisa chegou a tal ponto que agora o único jeito de resolver a situação é pela força. Com o cuidado de não envolver pessoas de bem. Bandido só se intimida quando a força contrária é maior que a dele. FAUSTO JAMES VIDOTTO
faustovidotto@yahoo.com.br São Carlos Só os tais “especialistas” e algumas entidades “defensoras” de direitos humanos são contra os mandados coletivos. Neste momento há outras soluções? A meu ver, não. A bandidagem precisa ser contida rapidamente e só quem não quer ver ou é conivente com a situação pode ser contra uma atuação eficiente.
JORGE A. MORAIS DA SILVA
jotaugustoadv@icloud.com Barretos