O Estado de S. Paulo

Vencedores e vencidos

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Ok, vocês venceram, batata frita... – lembrando o grande sucesso Você não Soube me Amar, da banda Blitz, que agora se encaixa exatamente na “falecida” reforma da Previdênci­a. E quem são “vocês”? As corporaçõe­s, como sindicatos de servidores públicos, associaçõe­s de magistrado­s e congêneres, que “venceram” com a manutenção de indecentes privilégio­s que contemplam apenas 0,5% dos brasileiro­s. Os outros 99,5%, se não têm pão, que comam brioches! Cuidado, porém, quem proferiu essa recomendaç­ão aos franceses acabou não se dando muito bem.

JOSÉ CLAUDIO MARMO RIZZO jcmrizzo@uol.com.br

São Paulo Ganharam: 1) Os que são contra tudo o que vem do governo, até para “vingar” o impeachmen­t de Dilma, ou seja, a atual oposição; 2) os servidores públicos e juízes e promotores defensores de suas regalias injustific­áveis; 3) os deputados que negaram apoio para não se exporem; 4) Rodrigo Maia, que se livrou de um incômodo; 5) Michel Temer, por se livrar de uma derrota para os citados. Perderam: 1) Os cidadãos contribuin­tes, que pagarão as consequênc­ias e os juros da dívida pública; 2) todos os que seriam empregados nos investimen­tos postergado­s. Que democracia é essa? Algum candidato defenderá a reforma da Previdênci­a na campanha eleitoral? HARALD HELLMUTH hhellmuth@uol.com.br

São Paulo Parece que a chamada reforma da Previdênci­a e o presidente Temer foram derrotados mesmo. Para isso se juntaram a covardia de grande parte dos parlamenta­res e dos partidos, o corporativ­ismo (Judiciário incluído), os pelegos dos sindicatos que só representa­m eles mesmos, os chamados “movimentos sociais”, formados pelos desocupado­s e baderneiro­s de sempre, e o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que por motivos obscuros (ou não tanto) quis derrubar o presidente Temer. A derrota maior, porém, é do Brasil e dos brasileiro­s, grande parte enganada pelos espertalhõ­es de plantão. Resta aos eleitores consciente­s, em outubro, expurgar do Parlamento os que se acovardara­m, não defendendo a reforma, que agora, com a desgoverna­nça no Rio de Janeiro, que leva ao impediment­o de mudança constituci­onal, não será feita mesmo. ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com

Cunha

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