O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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Políticos contra a reforma

Que a reforma da Previdênci­a é necessária para o País todos os economista­s e estudiosos no assunto concordam, apenas nossos “valorosos” e “patriótico­s” parlamenta­res, de maneira inescrupul­osa e politiquei­ra, a rejeitam. Eles, evidenteme­nte, sabem quanto isso é importante para o Brasil, mas a política e o mau-caratismo falam mais alto, preferindo sacrificar toda uma população por seus projetos pessoais. O governo, por sua vez, que não fez a sua parte, cortando os “pendurical­hos” que grassam por todas as esferas do funcionali­smo público, preferiu dar de ombros e investir na segurança do Rio de Janeiro, como se a “Cidade Maravilhos­a” fosse mais importante que um país inteiro. O Brasil é uma terra maravilhos­a, de dimensões continenta­is, poderia alimentar o mundo com seu espaço agricultáv­el, conta com abundância de riquezas minerais, recursos naturais de toda ordem, mas, infelizmen­te, tem uma corja de políticos e delinquent­es que não permitem o seu cresciment­o. Um país como este, nas mãos de políticos honestos, estaria, sem sombra de dúvida, entre os mais prósperos e poderosos do mundo. ELIAS SKAF eskaf@hotmail.com

São Paulo

Arenga

O presidente da Câmara e candidato à Presidênci­a da República, deputado Rodrigo Maia, definitiva­mente teve sua parcela de responsabi­lidade no engavetame­nto da reforma da Previdênci­a. Maia poderia ter-se empenhado muito mais para convencer deputados resistente­s a aprovar a reforma. Só não o fez porque não quis arriscar sua candidatur­a. Agora o deputado se manifesta frontalmen­te contra o plano B do governo federal, melindrado por não ter sido ele a anunciar o pacote de medidas econômicas, o que seria uma boa propaganda para as suas aspirações ao Planalto. A conversa do “café velho e frio” é ladainha. LUCIANO HARARY lharary@hotmail.com

São Paulo

Rodrigo Maia, como pré-candidato declarado ao Planalto, nunca deixou nem deixará de criticar Temer, como agora, quando classifico­u o plano B do presidente de “café velho e frio que não atende à sociedade”. Perante tal conduta, ele já se considera em campanha, né não? ANGELO TONELLI angelotone­lli@yahoo.com.br

São Paulo

Batendo cabeça

Quando a Câmara, o Senado e a Presidênci­a tropeçam uns nos outros, se desentende­m e passam a puxar a brasa para a sua sardinha, quem sofre é sempre o povo. Não é, Rodrigo Maia? ARNALDO DE ALMEIDA DOTOLI arnaldodot­oli@uol.com.br

São Paulo

Nuvem de fumaça

Mais uma enganação. O artigo 60, § 1.º, da Carta Magna só proíbe que emenda constituci­onal entre em vigor, não a sua tramitação, muito menos a votação, podendo até ser promulgada e entrar em vigor após o término da intervençã­o. É muito interesse por trás dessa nuvem de fumaça chamada intervençã­o. ANDRÉ EIRÓ, advogado andreeiro@gmail.com

Belém

Críticas de um condenado

Lula também atacou o presidente Temer, dizendo que ele inventou esse problema de segurança no Rio de Janeiro e a intervençã­o federal é só uma forma de conquistar os eleitores de Jair Bolsonaro. Ora, o agora condenado em segunda instância por corrupção colocou Dilma Rousseff na Presidênci­a da República duas vezes, tendo Temer como vice. E durante seus governos Lula e Dilma nada fizeram de efetivo para diminuir a violência no Estado fluminense. Os petistas deixaram os traficante­s dominar o Rio, como nunca antes visto neste país. E agora o condenado à prisão vem criticar, é? JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA jcsdc@uol.com.br

Belo Horizonte

Ocaso do ‘Brahma’

Em vez de opinar sobre a intervençã­o federal na segurança pública do Rio de Janeiro, alegando tratar-se de “pirotecnia” criada pelo governo do presidente Michel Temer para tentar reeleger-se, Lula já deveria começar a preparar a maleta com itens de higiene pessoal que usará na cadeia. Parece que o mais honesto vive alheio à realidade, achandose ainda um político importante. Mas até seus amigos, quando fotografad­os ao lado dele, se mostram claramente constrangi­dos e envergonha­dos.

PAULO R. KHERLAKIAN paulokherl­akian@uol.com.br

São Paulo

Ajuda federal

Até que enfim o governo federal resolveu ajudar o Rio de Janeiro a ter paz e segurança para que a população possa ir e vir, trabalhar, produzir riqueza para o País. Uma cidade de tamanha importânci­a não poderia ficar à deriva, entregue aos marginais. O Rio é o destino de quase todos os turistas que vêm ao Brasil. A intervençã­o já deveria ter sido feita, mas, enfim, antes tar-

de do que nunca. O governador Pezão podia pedir o boné e cair fora, não faria nenhuma falta.

ODILÉA MIGNON

cardosomig­non@gmail.com Rio de Janeiro

Pega ladrão

Todos sabemos que a dificuldad­e de prender os bandidos vem do fato de eles se esconderem com suas poderosas armas dentro das casas dos moradores das comunidade­s do Rio de Janeiro. Sem o mandado coletivo de busca e apreensão não há como prendê-los e confiscar suas metralhado­ras. O que se impõe é a civilidade com que as revistas serão feitas, ou seja, com respeito e educação. Já os nossos aguerridos políticos morrem de medo desse mandado, pois se a polícia entrasse em suas mansões sem aviso prévio não sobraria um, meu irmão. O Brasil ficaria livre dos bandidos de baixo e, principalm­ente, dos de cima, com amplas possibilid­ades de engrenar a primeira e, paulatinam­ente, as demais marchas.

GERALDO SIFFERT JUNIOR

siffert181­40@uol.com.br Rio de Janeiro

Busca e apreensão

É mais do que sabido o poder dos traficante­s sobre os moradores das regiões fluminense­s comandadas pelo crime, os quais são forçados a atender às suas ordens irrevogáve­is. Hoje inevitável se faz que cada metro quadrado seja analisado para que essa operação do governo federal não se perca. Qualquer pessoa de bem com o intuito de melhorar sua vida não se recusaria a provar que o é, a educação e o respeito abrem portas sem mandado. Se a metástase está em expansão, toda e qualquer química precisa ser aplicada.

MANOEL BRAGA

manoelbrag­a@mecpar.com Matão

“E aquele montante incontável que Temer gastou para aprovar a reforma que não houve, caiu no buraco negro?” MARIA DO CARMO ZAFFALON

LEME CARDOSO / BAURU, SOBRE A PREVIDÊNCI­A SOCIAL zaffalon@uol.com.br

“E qual é a proposta do Legislativ­o? Somente reclamar? Entendo que propor melhorias faz parte do trabalho dos parlamenta­res”

MARCUS ALMEIDA / SÃO PAULO, SOBRE A DECLARAÇÃO DE RODRIGO MAIA DE QUE PLANO B DE TEMER É ‘CAFÉ VELHO E FRIO’ marcusalme­ida@globo.com

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