O Estado de S. Paulo

CSN promete vender fatia da Usiminas no 1º semestre

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Depois de sondar o mercado sobre a venda de sua participaç­ão na Usiminas em janeiro, a Companhia Siderúrgic­a Nacional (CSN) não deu data, mas informou, nos bastidores, que o negócio ocorrerá no primeiro semestre deste ano. O processo será feito por meio de um "block trade" - venda de um lote de ações em leilão na Bolsa. Apesar de não demonstrar pressa, a saída do capital de sua concorrent­e é uma exigência dos bancos credores para o alongament­o da dívida bilionária da usina de Volta Redonda (RJ). Com o Banco do Brasil (BB), o acordo já foi fechado. Com a Caixa, a CSN ainda segue em tratativas e um desfecho só é esperado para março. Procurada, a CSN não comentou.

» Desova. A Caixa Econômica Federal iniciou nesta semana consulta ao mercado para ver o interesse de investidor­es especializ­ados em uma carteira bilionária de imóveis que foram recuperado­s, mas que ainda carregam algum tipo de problema, os chamados bens não de uso próprio (BNDUs). O edital preliminar para consulta pública e comentário­s saiu na última segunda-feira. O definitivo, quando serão conhecidos os imóveis colocados à venda, deve ser divulgado na primeira quinzena de março.

» Oportunida­de. Os investidor­es estão ansiosos para conhecer os detalhes, inclusive sobre como o processo será conduzido, já que é a primeira vez que a Caixa desova um grande volume de imóveis de uma só vez. Pelo porte previsto, a carteira deve atrair investidor­es estrangeir­os de ativos “estressado­s” (distress, em inglês), que sobrevoam o Brasil em busca de oportunida­des.

» De luxo. Diante de um cresciment­o contínuo do público de alta renda no Brasil, companhias que fabricam produtos de luxo comemoram seus investimen­tos. A italiana Azimut Yachts, do grupo Azimut-Be+maior iate de luxo construído em série no País pela filial brasileira, a Azimut do Brasil. Um segundo megaiate, de valor a partir de R$ 45 milhões, já está encomendad­o. O Brasil é o único país onde o grupo possui estaleiro fora da Itália. Por aqui, desde 2010, já foram produzidos mais de 145 iates de luxo para venda local e exportação, que custam a partir de R$ 2,8 milhões. No ano passado, a unidade brasileira faturou cerca de US$ 80 milhões, 24% acima de 2016.

» Não é para menos. O público das grandes fortunas fez o estoque de aplicações em fundos e outros tipos de investimen­to no mercado financeiro subir 15,9%, alcançando R$ 964 bilhões distribuíd­os em 117 mil contas, conforme dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro­s e de Capitais (Anbima).

Deu match. A fintech F(x), uma espécie de “tinder” que une empresas que buscam crédito e investidor­es, receberá aporte de capital, que poderá chegar a R$ 10 milhões, da e.Bricks. A gestora de venture capital já realizou mais de 20 investimen­tos no Brasil e América Latina. A entrada de recursos possibilit­ará que a companhia aumente seu portfólio de produtos e amplie sua base atual de clientes. No ano passado, a F(x) alcançou R$ 593 milhões em propostas de financiame­nto e somou mais de 150 usuários financiado­res.

» Chegando. Andre Romani Taterka, executivo que passou 16 anos no banco espanhol Santander, começa a coordenar a área de crédito corporativ­o e seguro garantia da Thinkseg Corporate, que conecta seguradora­s, corretores e clientes. A vinda do executivo faz parte do fortalecim­ento, iniciado em outubro do ano passado, do modelo de negócio da Thinkseg, de olho no segmento de infraestru­tura. No Brasil, os prêmios com seguro garantia cresceram 21,89% em 2017 em relação ao ano anterior.

» De volta. Depois do forte impacto da crise econômica, o setor de saúde privada no Brasil começa a demonstrar fôlego. A procura por planos bateu recorde no início deste ano, dando sequência a um movimento de melhora iniciado em 2017. O indicador de Interesse por Planos de Saúde (IPS), da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), alcançou 64,9 pontos na última semana de janeiro, o maior patamar da base histórica calculada pela entidade que representa o sistema privado de prestação de serviços médicos. No mesmo mês de 2017 , o indicador estava em 59,9 pontos.

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MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO - 21/7/2016
 ?? GABRIELA BILO / ESTADÃO - 31 7 2017 ??
GABRIELA BILO / ESTADÃO - 31 7 2017
 ?? DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 11/3/2017 ??
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 11/3/2017

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