Ana Carla Abrão estreia coluna no ‘Estadão’
Textos serão publicados às terças no ‘Estadão’ e vão abordar questões estruturais do País
A economista Ana Carla Abrão Costa estreia como colunista do Estado na próxima terçafeira. Sua coluna será publicada semanalmente e abordará questões relevantes para a economia do País. “A ideia é tratar de assuntos vinculados à agenda que o Brasil precisa enfrentar. Apesar de (a estreia da coluna) coincidir com um ano de eleições, são assuntos que independem da corrida eleitoral”, diz.
Ana Carla acrescenta que
pretende escrever principalmente sobre pontos importantes para a economia brasileira no longo prazo, como fomento do mercado de crédito, alocação do serviço público, educação e impacto de políticas públicas, entre outros temas. “São questões para que o País possa mudar de patamar”, destaca.
“A coluna não vai falar de eventos conjunturais ou assuntos da semana, que já são abordados em outros espaços. Vai falar de questões que possam fazer diferença no longo prazo”, informa a economista.
Formada pela Universidade de Brasília, Ana Carla tem mestrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e concluiu o doutorado em 2003 na Universidade de São Paulo (USP).
A economista começou sua carreira aos 24 anos, logo após terminar o mestrado, no Banco Brasileiro Comercial (BBC) – controlado por seu pai, o exgovernador de Goiás, Irapuan Costa Júnior, hoje secretário da Segurança Pública do Estado.
Trabalhou também como analista do Banco Central no início dos anos 2000 e foi economista-chefe da Tendências Consultoria Integrada. Passou ainda pelo Itaú, onde ficou por quase seis anos e dirigiu a área de controle de risco.
Governo. Ana Carla deixou o setor privado para ser secretária da Fazenda de Goiás em 2015 e 2016, durante o governo de Marconi Perillo (PSDB), tendo sido responsável pela privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg).
Ela retornou a São Paulo no ano passado para ser sócia da consultoria Oliver Wyman. Na multinacional americana, hoje presta consultoria estratégica para bancos e seguradoras, além de desenvolver projetos para o setor público.