O Estado de S. Paulo

Advent pretende levar Quero-Quero à B3 em julho

- COM DAYANNE SOUSA

Ofundo de private equity norte-americano Advent segue com seus planos de levar mais uma empresa para a Bolsa brasileira, a rede de Casa e Construção Quero-Quero. A intenção é que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ocorra em julho. BTG Pactual, Itaú BBA e Bank of America Merrill Lynch estruturam a oferta. A companhia, que tem uma receita anual próxima de R$ 1 bilhão, possui mais de 260 lojas nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Advent comprou a rede gaúcha em 2008, por aproximada­mente R$ 200 milhões. No ano passado, o fundo aproveitou a janela para abertura de capital e vendeu outras participaç­ões em companhias investidas, como Biotoscana, IMC e Restoque. Procurado, o Advent não comentou.

» Meteórico. A Exchange de criptomoed­as Braziliex, que abriu as portas em 2017, quer liderar esse mercado no Brasil em até dois anos. Hoje, a companhia tem 60 mil clientes, longe das concorrent­es Fox Bit e Mercado Bitcoin. A corretora inicia neste momento sua campanha de marketing, com participaç­ão em eventos no Brasil e no exterior. Na lista mundial a meta é estar entre as 30 globais. A Braziliex está na 85ª colocação atualmente. A casa oferece 16 criptomoed­as e o objetivo é ter 50 no portfólio até o fim deste ano.

» Tá quente. A Alvarez & Marsal (A&M), especializ­ada na reestrutur­ação de empresas, está abrindo uma nova frente de negócios no Brasil, de olho no potencial efervescen­te da área de saúde no País e na América Latina. Comandada por Gonzalo Grillo, a nova operação tem foco no segmento hospitalar visando assessorar a gestão de hospitais para eventual venda - e em planos de saúde, para otimizar gestão. No segmento farmacêuti­co, embora considerad­o um dos mais rentáveis no Brasil, a visão é de que há oportunida­des para melhorar as práticas de vendas.

» Robusto. A formalizaç­ão da área de saúde da Alvarez & Marsal no Brasil ocorre num momento de pressão de custos no setor. A avaliação é de que muitos hospitais de

médio porte precisam sanar as contas para que participem do atual movimento de consolidaç­ão. Nos Estados Unidos, a A&M assessora grandes grupos há 10 anos e tem um fluxo anual superior a 250 projetos. No mundo, o segmento de saúde representa 15% do faturament­o da Alvarez & Marsal.

» Parceria. A Cabify, plataforma de mobilidade, fechou parceria no Brasil com a Adyen, empresa global de processame­nto de pagamentos de origem holandesa. Presente em oito cidades brasileira­s, a Cabify cresceu seu faturament­o em 20 vezes no ano passado em relação a 2016, tendo mais de 3 mil clientes no mercado corporativ­o. Entre outros clientes da Adyen estão a Netflix, Amaro e Dafiti.

» Parking. Responsáve­l pelos estacionam­entos de 88 shoppings no Brasil, a Indigo quer crescer no País. Um investimen­to de R$ 100 milhões por ano até 2020 está previsto pela companhia, que tem aumentado sua capilarida­de. Nos últimos 12 meses, a Indigo conquistou 14 novos empreendim­entos, um cresciment­o de 38% no número de vagas para carros oferecidas. Segundo a companhia, os planos de expansão são embalados pelo maior interesse das empresas de shopping fora do eixo RioSão Paulo em profission­alizar a gestão dos estacionam­entos.

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PAULO WHITAKER/REUTERS Ativo. Fundo de private equity Advent já se desfez, em 2017, da participaç­ão em ao menos três empresas
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MARCO BELLO/REUTERS

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