O Estado de S. Paulo

O principal cartão de visitas está na grade

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A versão 4x4 do EcoSport pode ser identifica­da de duas formas: pelo discreto emblema “4WD” na traseira, ou pela chamativa grade com a inscrição “Storm”, inspirada na dianteira da picape F-150 Raptor, versão aventureir­a vendida nos EUA.

A Ford optou por desenhar uma frente que diferencia­sse o EcoSport mais caro das demais versões, para garantir certa exclusivid­ade a quem está pagando mais. A versão Storm tem preço R$ 3 mil superior ao da Titanium 2.0, de tração dianteira.

É bem provável que a versão 4x4 continue sendo rara de se ver. Desde a primeira geração do modelo, a Ford oferece opção de tração integral, mas as vendas nunca ultrapassa­ram os 5%.

A estratégia da Jeep é diferente. A empresa reservou a tração 4x4 apenas para o Renegade equipado com motor 2.0 Multijet turbodiese­l. A lógica é que, como os modelos movidos a óleo combustíve­l são os mais fortes, são portanto mais adequados ao uso fora de estrada. Este motor rende 170 cv de potência e 35,7 mkgf de torque. Ao contrário dos modelos equipados com motor 1.8 flexível, os Renegade a diesel têm fôlego de sobra.

Outra diferença em relação à Ford é que, no Renegade, a tração 4x4 (juntamente com o motor a diesel e o câmbio automático de nove marchas) está disponível desde a versão mais barata, no caso a Custom, a R$ 107.290.

Segundo a Jeep, os modelos a diesel representa­m 15% na gama do Renegade. O número, porém, já foi superior a 20% (o Compass atraiu parte da clientela).

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