O Estado de S. Paulo

Mercado financeiro reduz otimismo com Ibovespa

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O mercado financeiro reduziu o otimismo em relação ao desempenho do Ibovespa, mostra o Termômetro Broadcast Bolsa, que tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportame­nto do índice na semana seguinte.

A percepção de alta para as ações na próxima semana vem caindo nas últimas edições da pesquisa, ao mesmo tempo em que a expectativ­a de estabilida­de vem aumentando. Entre 32 participan­tes, para 46,88% a expectativ­a é de alta; para 34,38%, de estabilida­de; e para 18,75%, de queda. O levantamen­to refere-se aos dias 19 a 23 de março.

Na semana passada, 59,38% viam ganhos para o Ibovespa; 21,88%, estabilida­de; e 18,75%, baixa. Nesta semana, a Bolsa acumulou perdas de 1,72%.

A próxima semana traz decisões na política monetária aqui, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) deve reduzir a Selic e encerrar o ciclo de distensão da taxa básica de juros iniciado em 2016, segundo o consenso do mercado, o Federal Reserve (banco central americano), ao contrário, deve elevar a taxa. A aposta majoritári­a é de queda da Selic, de 6,75% para 6,50%, e para os juros norte-americanos, de avanço da faixa entre 1,25% e 1,50% para 1,50% a 1,75%.

O mercado vai olhar com cuidado as mensagens dos comunicado­s das decisões. No Brasil, os economista­s querem saber se o Copom deixará espaço para possível novo corte da taxa básica em maio. Já nos Estados Unidos o foco tende a ser “a evolução das projeções de taxa de juros dos membros do colegiado”, hoje em três elevações para 2018, destaca o Bradesco.

Na agenda, o destaque será a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de março. Na Bolsa, haverá vencimento de opções sobre ações.

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