O Estado de S. Paulo

Rivais da primeira fase mostram seus pontos fortes

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Na estreia na Copa, Tite precisa prestar atenção no lado direito da Suíça, de onde saem as principais jogadas, mas uma marcação sob pressão na saída de bola do rival vai criar jogadas de perigo. Já no segundo jogo, diante da Sérvia, o Brasil pode aprovei- tar a lentidão dos zagueiros. No terceiro jogo, diante da Costa Rica, as preocupaçõ­es principais são furar a retranca e marcar o atacante Bryan Ruiz.

Essas foram algumas das caracterís­ticas que os rivais do Brasil apresentar­am nos amis- tosos de ontem. O grande resultado foi da Costa Rica, que venceu a Escócia por 1 a 0; a Suíça superou a Grécia por 1 a 0 e a Sérvia decepciono­u ao perder por 2 a 1 para Marrocos.

Mesmo sem Shaqiri, a principal referência técnica, a equipe suíça tomou a iniciativa e mostrou organizaçã­o tática. Com o apoio do lateral Lichtstein­er pela direita, o time criou as principais jogadas, como a bola na trave de Embolo, e o gol de Dzemaili, após belo voleio.

Com o apoio da torcida em Turim, Marrocos mostrou maior disposição que os sérvios, que falharam muito na defesa. Bons jogadores como Kolarov (Roma), Ljajic (Torino), Matic (Manchester United) e Tadic (Southampto­n) renderam pouco. Diante de um rival aplicado e que também está no Grupo B da Copa, ao lado de Portugal, Espanha e Irã – a Sérvia mostrou que precisa evoluir.

Em um jogo fraco tecnicamen­te, a Costa Rica conseguiu vencer a Escócia, em Glasgow, por 1 a 0. O destaque foi o atacante Bryan Ruiz, capitão e craque do time da América Central. Com a vitória, a Costa Rica conseguiu encerrar um jejum de cinco jogos.

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