Conheça o Homa, a casa vegetariana do chef José Barattino, que abre na próxima terça-feira.
O logo do Homa tem uma berinjela com uma pequena coroa e isso resume a filosofia do restaurante que abre na próxima terça-feira, 3 de abril. “Aqui o vegetal é rei”, explica o chef José Barattino, um dos sócios da casa, que tem como parceiros Gilson de Almeida, dono da hamburgueria Na Garagem, e Philippe Nogueira. A cozinha é vegetariana – mais exatamente ovolactovegetariana, com alguns pratos veganos. “Aqui não entra bicho”, diz Barattino, que continuará dando expediente no Eataly, onde é chef-executivo.
O reinado de le- gumes e verduras ali vai além do logo. Ele está na procedência nobre dos vegetais, que vêm de uma rede de fornecedores (alguns orgânicos) que Barattino reuniu nos tempos em que comandava a cozinha do Emiliano e promovia uma feira de produtores. Mas está principalmente no protagonismo dos vegetais, que são o ingrediente principal do cardápio, tratados como tal, com técnica apurada, respeito aos pontos de cocção e que surgem em combinações instigantes.
No Homa não há pratos. Tudo é servido em bowls – alguns são fixos, outros variam conforme a semana, para acomodar su- gestões quentes ou frias. O cardápio vai variar conforme as estações.
São seis opções fixas, entre elas cevadinha quente com mandioca de especiarias, com dill e amendoim torrado ( foto). Outra opção é o arroz cremoso de beterraba ( foto), servido com ricota. Tem também uma salada de arroz e grãos com manga e legumes grelhados. E um cuscuz de couve-flor com legumes assados. Ao todo, são quatro opções quentes e duas frias, caso da salada de rúcula com lâminas de batata, cebola roxa e molho de semente de gi- rassol, com pipoca de sorgo.
Além dos fixos, há dois bowls especiais, que variam a cada semana. A terceira sugestão são “pratos clássicos que ninguém vai notar que são vegetarianos”, como diz Barattino. É o caso da berinjela à parmegiana, do dahl indiano ou da polenta com caponata, que se revezarão no menu.
O esquema é de auto-serviço, que anda em alta na cidade, por questão de custos. O cliente escolhe o que vai comer, paga, recebe uma senha, retira no balcão da cozinha seu pedido – que vem numa simpática bandeja de madeira. E se acomoda pelo salão.
Há apenas uma mesa comuni- tária, para 16 pessoas, e os outros 40 lugares do restaurante se espalham por balcões de madeira com banquetas, alguns ao ar livre, protegidos do sol por ombrelones, outros no salão.
Os preços dos pratos variam de R$ 19 a R$ 32. Para beber, cidra de maçã engarrafada, duas opções de cerveja, suco e água.
Em tempo: Homa quer dizer humano, em esperanto.