O Estado de S. Paulo

Conheça o Homa, a casa vegetarian­a do chef José Barattino, que abre na próxima terça-feira.

- Patrícia Ferraz R. Benjamin Egas, 275, Pinheiros. 11h30/16h30 (fecha seg.). 3097-9031.

O logo do Homa tem uma berinjela com uma pequena coroa e isso resume a filosofia do restaurant­e que abre na próxima terça-feira, 3 de abril. “Aqui o vegetal é rei”, explica o chef José Barattino, um dos sócios da casa, que tem como parceiros Gilson de Almeida, dono da hamburguer­ia Na Garagem, e Philippe Nogueira. A cozinha é vegetarian­a – mais exatamente ovolactove­getariana, com alguns pratos veganos. “Aqui não entra bicho”, diz Barattino, que continuará dando expediente no Eataly, onde é chef-executivo.

O reinado de le- gumes e verduras ali vai além do logo. Ele está na procedênci­a nobre dos vegetais, que vêm de uma rede de fornecedor­es (alguns orgânicos) que Barattino reuniu nos tempos em que comandava a cozinha do Emiliano e promovia uma feira de produtores. Mas está principalm­ente no protagonis­mo dos vegetais, que são o ingredient­e principal do cardápio, tratados como tal, com técnica apurada, respeito aos pontos de cocção e que surgem em combinaçõe­s instigante­s.

No Homa não há pratos. Tudo é servido em bowls – alguns são fixos, outros variam conforme a semana, para acomodar su- gestões quentes ou frias. O cardápio vai variar conforme as estações.

São seis opções fixas, entre elas cevadinha quente com mandioca de especiaria­s, com dill e amendoim torrado ( foto). Outra opção é o arroz cremoso de beterraba ( foto), servido com ricota. Tem também uma salada de arroz e grãos com manga e legumes grelhados. E um cuscuz de couve-flor com legumes assados. Ao todo, são quatro opções quentes e duas frias, caso da salada de rúcula com lâminas de batata, cebola roxa e molho de semente de gi- rassol, com pipoca de sorgo.

Além dos fixos, há dois bowls especiais, que variam a cada semana. A terceira sugestão são “pratos clássicos que ninguém vai notar que são vegetarian­os”, como diz Barattino. É o caso da berinjela à parmegiana, do dahl indiano ou da polenta com caponata, que se revezarão no menu.

O esquema é de auto-serviço, que anda em alta na cidade, por questão de custos. O cliente escolhe o que vai comer, paga, recebe uma senha, retira no balcão da cozinha seu pedido – que vem numa simpática bandeja de madeira. E se acomoda pelo salão.

Há apenas uma mesa comuni- tária, para 16 pessoas, e os outros 40 lugares do restaurant­e se espalham por balcões de madeira com banquetas, alguns ao ar livre, protegidos do sol por ombrelones, outros no salão.

Os preços dos pratos variam de R$ 19 a R$ 32. Para beber, cidra de maçã engarrafad­a, duas opções de cerveja, suco e água.

Em tempo: Homa quer dizer humano, em esperanto.

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FOTOS: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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No bowl. Cevadinha com mandioca, salada de rúcula e, no detalhe à esq., arroz de beterraba

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