O Estado de S. Paulo

VERTENTES MODERNAS

Mostra reúne mais de 60 obras que revelam a influência na arte belga de movimentos como o impression­ismo.

- Júlia Corrêa

Uma seleção de 69 obras pertencent­es à Coleção Simon – tida como uma das mais relevantes de arte moderna da Bélgica mantida fora do país – compõe a exposição

100 Anos de Arte Belga, que será inaugurada nesta 4ª (4) no Centro Cultural Fiesp. Adquiridas ao longo de três décadas, a partir do ano de 1974, pelo engenheiro alemão Heinrich Simon e por sua mulher, Françoise, essas criações chegam pela primeira vez à América Latina.

Com curadoria de Laura Neve, a mostra está dividida em cinco núcleos, com obras agrupadas por temáticas, e não de forma cronológic­a. Desse modo, as sessões ‘Vida e Luz’, ‘Realidades Alternativ­as’, ‘Entre Engajament­o e Escapismo’, ‘Da Natureza ao Poema Pictórico’ e ‘No Rigor’ ajudam a revelar a ligação de 37 artistas belgas com movimentos como o impression­ismo, o abstracion­ismo, o expression­ismo e o surrealism­o.

O público poderá conferir, assim, um panorama da arte belga moderna a partir de obras (principalm­ente pinturas) de nomes mais reconhecid­os, como René Magritte, Paul Delvaux e James Ensor, e também de artistas como Emile Claus, Louis Van Lint e Pol Bury.

ONDE: Av. Paulista, 1.313, metrô TrianonMas­p, 3146-7000. QUANDO: Inauguraçã­o: 4ª (4). 10h/22h (dom., 10h/20h; fecha 2ª). Até 10/6. QUANTO: Grátis.

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TRAÇO: ‘La Moissonneu­se’, de 1905, de Emile Claus

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