O Estado de S. Paulo

REPERCUSSíO

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A publicação britânica diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ordenado a se render após a decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir que o expresiden­te fosse preso. Segundo o jornal, a decisão da Corte trará um sério golpe à sobrevivên­cia política do primeiro presidente da classe trabalhado­ra do Brasil.

O site do jornal francês destaca o que chama de “a queda do ícone da esquerda brasileira”. A publicação lembra que Lula, condenado por corrupção, já foi classifica­do, em 2009, pelo então presidente americano Barack Obama como “o político mais popular do mundo”, mas que não deve escapar da prisão. A publicação traz uma “cronologia da ascensão e queda de um gigante político”, um resumo da vida do petista.

A publicação alemã comenta a ordem de prisão e cita um pronunciam­ento da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann sobre o posicionam­ento do partido em relação às eleições. “Lula continua a ser nosso candidato, porque ele é inocente e porque ele é o candidato principal para se tornar o próximo presidente do Brasil”, disse Gleisi. O site diz ainda que a condenação do ex-presidente dividiu a opinião pública no País.

Reportagem do jornal americano afirma que a ordem de prisão de Lula veio algumas horas depois de a Corte superior do País ter rejeitado recurso do ex-presidente para ficar fora da prisão. De acordo com a publicação, a velocidade com que o juiz Sérgio Moro expediu a ordem de prisão surpreende­u a muitos, já que observador­es legais disseram que ainda havia detalhes técnicos do recurso de Lula que não seria resolvido até a próxima semana.

O jornal americano destaca que o petista, segundo pesquisas, venceria as eleições com a maioria dos votos. E diz que, no mais recente levantamen­to, realizado em janeiro, Lula tinha o apoio de 36% dos entrevista­dos, o dobro do deputado Jair Bolsonaro.

A publicação argentina também destaca o favoritism­o de Lula para as eleições e diz que, mesmo na prisão, o ex-presidente continuará como o candidato do PT pelo menos até agosto, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve dar a palavra final.

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