Detenção é ‘desnecessária’ afirma a defesa
A defesa do engenheiro Paulo Vieira de Souza afirmou, em nota, que a prisão do ex-diretor da Dersa é “arbitrária”, “desnecessária” e “sem fundamentos legais”. Segundo os advogados Daniel Bialski e José Roberto Santoro, Vieira sempre esteve à disposição da Justiça.
Em nota, o PSDB de São Paulo diz que não “manteve, em tempo algum, qualquer vínculo com Paulo Vieira de Souza” e que “não tem relação com o processo questão”. A sigla afirma ainda que apoia as investigações e que espera que o caso seja elucidado.
O agora ex-governador de São Paulo (mais informações na página A15), Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que “não conhecia” o exdiretor da Dersa na gestão do PSDB, ao ser questionado se ele era um homem de confiança de seu governo. “Não, eu nem o conhecia. Na realidade, no meu governo não teve nenhum problema. Aliás, nós é que investigamos. Foi a Dersa que investigou e levou ao Ministério Público”, disse.
O senador José Serra (PSDBSP) não quis se pronunciar sobre a prisão do engenheiro. Em nota, a Dersa afirmou que é um dos “grandes interessados quanto ao andamento das investigações.” Já a defesa de José Geraldo Casas Vilela, ex-diretor da Dersa, disse que prisão de seu cliente é “desnecessária” e “ilegal.” As defesas dos demais citados não foram encontradas.