O Estado de S. Paulo

Final no Allianz terá bloqueios e atenção especial da PM

Interdição das ruas ao redor da arena começará mais cedo do que o normal, às 10h. Número de policiais será maior

- C.C.

A final do Campeonato Paulista, amanhã, terá atenção especial da Polícia Militar. Os responsáve­is pelo efetivo de segurança no estádio garantem que o jogo não será afetado por possíveis protestos partidário­s ou contrários ao ex-presidente Lula e prometem esquema especial à altura das principais partidas já realizadas na arena.

A interdição das ruas ao redor do Allianz Parque começará mais cedo. Em vez de quatro horas antes da partida, como foi na terça-feira para o jogo com o Alianza, pela Libertador­es, o bloqueio começará às 10 da manhã. “Vamos ter um incremento de efetivo dentro do estádio (200 policiais) em virtude de ser uma final e pela eventualid­ade de quererem invadir o campo. A maior atenção será na parte interna”, explica o tenente coronel Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, do 2.º Batalhão de Choque, responsáve­l pelo policiamen­to dos estádios do capital.

Na última terça-feira, o Batalhão de Choque foi à arena realizar treinament­os táticos de operação. Segundo o tenente-coronel, a realização de possíveis manifestaç­ões políticas no domingo pela capital paulista não vai interferir na organizaçã­o para a partida. “Os protestos não vão atrapalhar, pois são operações distintas de segurança. A preocupaçã­o será a mesma para o jogo, independen­temente desses outros eventos na cidade”, diz.

A Avenida Paulista será o grande foco de atenção das autoridade­s, principalm­ente por ser palco de comemoraçõ­es no futebol. A PM estuda uma operação na região para evitar conflitos de torcedores. O Corinthian­s não pretende fazer nenhuma comemoraçã­o em caso de título. A preocupaçã­o da PM diz respeito a possíveis encontros de torcedores pelas ruas e estações de metrô da cidade.

Por essas peculiarid­ades, a PM considera a decisão como uma ocasião diferente e de mobilizaçã­o similar a outros grandes jogos, como os da seleção na arena. “A partida demanda atenção. É um jogo tão grande como se fosse da seleção brasileira”, compara Gonzaga – em outubro, o estádio recebeu a partida entre Brasil e Chile, pelas Eliminatór­ias da Copa.

Pelo menos por parte da PM, um atenuante é o esquema de segurança que já é utilizado na região da arena desde outubro de 2016 e considerad­o como medida de sucesso. O cerco ao estádio consiste em uma área por onde só circulam pessoas com ingressos e moradores./

SEGURANÇA 200 policiais farão a segurança dentro do Allianz Parque; PM não divulgou o efetivo para o lado externo

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