O Estado de S. Paulo

‘Estive presente em dérbis memoráveis’

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“Hoje, o maior rival do Corinthian­s é o Palmeiras, sem dúvida. E tive a oportunida­de de estar presente em dérbis memoráveis na época que ainda podia ir em clássico mesmo sendo na casa do rival, lembra? Era muito bom ir nesses jogos. Mais do que ganhar, você aprendia a perder, aprendia a ouvir a gozação do adversário e saber que amanhã, era você que podia tirar sarro dele. Era algo muito simbólico, assim como esse clássico, que pode ser o embate do ano.

Torcer para o Corinthian­s é ter dois times: o Corinthian­s e o time contra o Palmeiras.

Enfrentar o Palmeiras é algo marcante na minha vida. A maior derrota, sem dúvida, foi na Libertador­es de 2000. Eu estava lá e não esqueço da cena do Galeano, de joelho, agradecend­o... E o Marcelinho, o pênalti... Estive também no jogo da embaixadin­ha do Edilson (1999), no gol do Viola (1993), que ele comemorou imitando um porco.

Hoje o Palmeiras tem um time mais forte. O Corinthian­s tem uma dificuldad­e de achar que ainda joga com o Jô... A viuvez do Jô é algo com- plicado. Acredito que a postu- ra do time será outra nesse jogo. A gente tem um técnico bom, que sempre surpreende e teve uma semana livre para trabalhar. Do outro lado, tem um técnico que eu adoro, que é o Roger, a quem conheci pessoalmen­te. Mas creio que não está nada resolvido.

O pior é que eu tenho uma peça de teatro justo hoje, às 18 horas! Se for para os pênal- tis, peço desculpas para todo mundo, mas vou atrasar. Ou até posso assistir aos pênaltis no palco. Imagina, que loucura ser campeão com todo mun- do acompanhan­do.”

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DAN STULBACH Simbólico. ‘O maior rival do Corinthian­s é o Palmeiras’

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