O Estado de S. Paulo

ELETROBRÁS

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Privatizaç­ão

Entende-se perfeitame­nte o desconfort­o e a frustração do leitor sr. Joaquim de Carvalho (11/4), que deve ter vivido épocas em que as estatais – atuando supletivam­ente à iniciativa privada – eram grandes agentes do desenvolvi­mento e, como tal, protegidas da ação predadora de políticos e governante­s inescrupul­osos. Hoje, entretanto, a privatizaç­ão, pelos motivos que o leitor apresentou, se impõe como tática de guerra no combate à corrupção. Mas para ser solução verdadeira e duradoura no Brasil ela tem de vir acompanhad­a por uma reforma do Estado em que suas instituiçõ­es, como as agências reguladora­s, sejam profission­alizadas. É verdadeira­mente impossível vislumbrar serviços monopolíst­icos dessa magnitude nas mãos de particular­es, sabendo que os resultados da empresa dependerão menos da eficácia gerencial e mais da relação que seus dirigentes terão com os apadrinhad­os diretores de agências que, em última análise, definirão, pela via tarifária, o dinheiro que entrará no caixa dessas companhias.

NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA noo@uol.com.br

Valinhos

Termoelétr­icas

Então, térmicas do Ceará custam R$ 81 milhões na conta de luz?! Ora, se as usinas térmicas estão usando água potável para resfriar suas turbinas, será que não podem reutilizar essa mesma água após seu resfriamen­to? Ou é mais fácil cobrar do consumidor? Quem é o culpado por tanta irresponsa­bilidade e pela sangria de nossos bolsos? ROBERTO CARDIERI FERREIRA roberto128­3@terra.com.br

Ilha Solteira

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