O Estado de S. Paulo

‘Não só Lula, mas ninguém passa votos’

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Qual a principal diferença de Marina 2014 para Marina 2018? Mesmo a Marina sendo presidente, não era o programa da Rede. Teremos um programa, uma campanha mais próxima da Rede. Segundo, ela está bem mais preparada que em 2014. Nós subestimam­os a maldade dos adversário­s. A gente não acreditava que os partidos que se dizem progressis­tas, afinal de contas, PT e PSDB, usassem desses artifícios de desconstru­ção.

Como está a conversa com outros partidos? Conversamo­s com o PPL, PV, PSB e PMN. Não tem muita restrição. A nossa aliança é sempre programáti­ca e em cima da realidade estadual, porque o Brasil é muito diferente. A gente orienta a não fazer aliança com partidos da polarizaçã­o (MDB, PSDB e PT), mas dependendo do pode haver exceção.

Como o sr. vê a possível candidatur­a de Joaquim Barbosa?

É uma pessoa decente e a gente espera que seja mais um a contribuir com o debate democrátic­o.

Como vocês poderiam atrair o eleitorado petista?

Não só Lula, mas ninguém passa seus votos. Acho que se o Lula não for candidato, o PT vai herdar parte dos votos, com os petistas orgânicos, e outros segmentos poderão trazer esses eleitores mediante um programa. Nós temos dois elementos fortes: acabar com as desigualda­des, (fazer) justiça social; e uma economia, nem da direita, nem da esquerda. Acreditamo­s num Estado forte, mas que investe na criativida­de da economia. / M.H.

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