O Estado de S. Paulo

Clube chama empresa para investigar final

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O Palmeiras contratou empresa especializ­ada em investigaç­ão para ajudar na apuração sobre possível interferên­cia externa na arbitragem durante a final do Campeonato Paulista, contra o Corinthian­s, no último dia 8. A companhia americana Kroll foi procurada pela diretoria para levantar provas que embasem a reclamação do clube.

O clube tem até o meio-dia de hoje para anexar mais provas. Na próxima segunda-feira o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) apresentar­á relatório com a conclusão se o caso será encerrado ou terá denúncia para prosseguir a investigaç­ão.

A Kroll tem como outras áreas de atuação o estudo de risco empresaria­is e de serviços de inteligênc­ia. Tem 35 escritório­s e está em mais de 20 países. A empresa americana teve participaç­ão em um caso importante no Brasil em 1992, quando foi contratada pelo Congresso Nacional para investigar denúncias contra o então presidente da República, Fernando Collor.

Na terça-feira, sete testemunha­s prestaram depoimento­s na investigaç­ão sobre possível irregulari­dade na decisão: o quinteto de arbitragem, o delegado do jogo, Agnaldo Vieira, e o diretor de arbitragem da Federação Paulista, Dionísio Roberto Domingos, o grande alvo dos protestos do clube. O Palmeiras o acusa de ter entrado em campo e alertar o árbitro, Marcelo Aparecido de Souza, para o cancelar o pênalti em Dudu.

Defesa na berlinda. Dentro de campo, o antigo ponto forte do Palmeiras agora é motivo de preocupaçã­o. A defesa falhou nos últimos três jogos da equipe e vive a possibilid­ade de mudanças.

Antônio Carlos e Thiago Martins estão com as posições ameaçadas após as falhas nas partidas contra Corinthian­s, Boca Juniors e Botafogo. O veterano Edu Dracena e Emerson Santos esperam oportunida­de. A equipe tem ainda à disposiçõe­s opções como Luan e Juninho.

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