Mercedes admite baixo rendimento
Em três corridas, equipe não conseguiu colocar o favoritismo em prática. Diretor sai em defesa dos estrategistas do time
A Mercedes ainda não conseguiu colocar o seu favoritismo em prática na temporada 2018 da Fórmula 1. Após a realização de três provas, a equipe não conquistou vitórias e só lidera um campeonato, o Mundial de Construtores, com vantagem de apenas um ponto para a Ferrari. Chefe da Mercedes, Toto Wolff afirmou ser difícil apontar as razões para o desempenho abaixo do esperado, mas pediu tranquilidade para conseguir resolver os problemas.
“Nós só precisamos juntar nossas cabeças, ficar calmos, abaixar a cabeça e chegar a algumas soluções. Temos grande confiança na equipe, eles se provaram no passado”, afirmou Wolff ao site oficial da Fórmula 1, lembrando que todo o time de profissionais da Mercedes já exibiu o seu poderio e competência nas temporadas recentes.
Wolff ainda saiu em defesa dos estrategistas da Mercedes, apesar de terem realizado algumas opções questionáveis, lembrando que eles colocaram o finlandês Valtteri Bottas em condições de lutar pela vitória do Grande Prêmio da China no último fim de semana – foi o segundo colocado. E apontou que o aumento da concorrência de Ferrari e Red Bull torna a tarefa da equipe mais difícil.
“Torna-se muito complexo se você tem seis carros na briga para vencer corridas em vez de um ou dois. De repente, há muitas outras opções em aberto. A Red Bull fez uma aposta muito ousada colocando os dois (pilotos) com os (pneus) macios”, lembrou, também apontando que o desempenho da Red Bull surpreendeu a muitos.
Com três provas disputadas, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, lidera o campeonato com 54 pontos, seguido pelos dois pilotos da Mercedes, com Lewis Hamilton, com 45, e Bottas, com 40. Já no Mundial de Construtores, a Mercedes soma 85 pontos, contra os 84 da segunda colocada Ferrari.
A Mercedes tentará melhorar o seu desempenho no Grande Prêmio do Azerbaijão, que vai ser disputado em 29 de abril.
Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo, que no último final de semana ganhou o Grande Prêmio da China, revelou que está de olho nas mudanças na Fórmula 1, que serão implementadas a partir da temporada de 2021. Com contrato até o final do ano, ele disse que não vai assinar um contrato muito longo ao final da temporada.
“Eu não quero assinar nada muito longo porque não sei qual a direção que o esporte está tomando. Sinto que as coisas estão acontecendo muito rapidamente. A cada ano algo pode mudar, então não quero me amarrar por mais quatro anos numa mesma equipe. O ideal seria assinar um contrato de dois anos. Eu creio que ficaria confortável em um contrato de dois anos e, a partir daí, posso ver o que acontece. No terceiro ano teríamos a mudança de regulamento, e aí veria o que faria a parti de lá”, disse ao jornal britânico The Times.