DONCHAN Sem vergonha da cantoria
Ao entrar no diminuto salão, não é possível saber de pronto o que esperar do restaurante de Taka Higushi (que também toca o Kintaro com sua mãe, Líria, e o irmão Yoshi), aberto em setembro do ano passado. Então, aqui vai um spoiler: cardápio enxuto com boa comida e performances intensas no karaokê, com músicas em português, inglês e, claro, japonês. Se você der sorte, vai ver Taka saindo da cozinha e empunhando o microfone para começar a cantoria e quebrar a timidez dos novatos.
• Vale a pena: sentar no balcão, conversar com Fernando Kuroda (o Waka, que já tocou o Bueno) e participar da cantoria. Mesmo que você não queira assumir o “palco”, participe ajudando no coro e curtindo as apresentações.
• Não perca: comece a refeição com morokyu (R$ 20), tiras de pepino servidas com missô e folhas de shissô, simples e surpreendentemente saboroso. Depois, aposte no buta no kakuni (R$ 20, foto), pancetta cozida com missô que derrete na boca, e kare raisu (R$ 35), karê de ossobuco servido em uma tigelinha com arroz e ovo estalado, para confortar até o dias mais difíceis.
• Bebidas: duas opções de saquê e duas de soju, destilado sulcoreano, além de Heineken e drinques clássicos. Uma sugestão: peça a caipirinha feita com soju.
• Ambiente: na entrada, fica o balcão com um pequeno bar e a tela do karaokê. Para trás, mesinhas que acomodam grupos maiores. A pouca decoração remete ao universo do sumô, esporte praticado por Taka e Waka.
• Público: variado, na faixa dos 30 anos, além de amantes do karaokê tradicional.
Serviço. R. Batataes, 380, Jardim Paulista. 99343-1421. 19h/2h (fecha dom. e seg.).