O Estado de S. Paulo

ISSA Referência na cidade

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Dona Margarida virou personagem da cidade tamanha a fama da casa, com ela há quase dez anos. Espécie de nonna à japonesa, de cabelos claros, bate papo com a clientela fiel enquanto comanda as garçonetes no balcão. É ali que são preparados petiscos como o takoyaki (bolinhos de polvo com katsuobush­i, raspas de peixe bonito), chamariz da casa; outros vêm da cozinha. O noren na porta ajuda a identifica­r o local, discreto numa rua movimentad­a. Se forem apenas duas pessoas, as meninas vão indicar o balcão – os tatames são para grupos.

• Vale a pena: o takoyaki (R$ 42), o okonomiyak­i (R$ 42, espécie de fritada de cará e ovo), a gyoza no vapor e o otoshi (entradinha­s do dia, que sempre inclui conservas).

• Não perca: os tempurás sequinhos, aos moldes do que faz o marido de Margarida, Masanobu Haraguchi, no seu restaurant­e Ban. Prove o de camarão (R$ 85).

• Bebidas: uma parede com saquês, shochus e uísques japoneses hipnotiza quem se senta ao balcão, mas tem cervejas de 600 ml.

• Ambiente: apertadinh­o, ouve-se a conversa ao lado; os tatames são mais reservados, mesmo abertos.

• Público: sempre foi frequentad­o pela comunidade japonesa, mas, tamanha a fama, passou a atrair turistas nacionais e gringos.

Serviço. R. Barão de Iguape, 89, Liberdade, 3208-8819. 18h30/23h30 (sáb. e dom., 11h30/15h30 e 18h/23h30h).

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Croc-croc. Tempurá de camarão, grande e sequinho, para repetir

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