B3 ‘devolverá’ R$ 22 mi em sinergias com fusão
AB3 devolverá, em maio, R$ 22 milhões em forma de desconto aos seus clientes, já como fruto das sinergias de despesas capturadas por conta da combinação de negócios entre a BM&FBovespa e a Cetip, que acaba de completar seu primeiro ano. A integração das empresas está em ritmo rápido e se encerrará já no fim deste ano, antes do previsto. O processo vai bem, tanto que a Bolsa já aumentou em 10% o valor das sinergias a serem alcançadas com a fusão, antes projetadas em R$ 100 milhões. As sinergias de R$ 110 milhões devem ser alcançadas a partir de 2021. Parte dessas economias serão repassadas aos clientes. Já dentro de casa, a B3 bateu o martelo e modernizará, internamente, seus dois prédios no centro, que são tombados. Apesar da ansiedade, o processo não será curto: levará de 18 a 24 meses. Isso porque a reforma acontecerá em blocos, de dois em dois andares, em um tempo estimado de quatro meses. O início já tem data: julho ou agosto próximo
» Custo de oportunidade.
O desafio do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, será imenso à frente do Conselho de Administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão e imersa em um prejuízo bilionário. O valor de sua remuneração, porém, tende a ser menor do que recebe na B3, cargo que renunciará com a eleição para o colegiado da processadora de alimentos, na semana que vem. Segundo os dados mais recentes dos formulários de referência das empresas, de 2016, o maior salário do conselho de administração da BRF foi de R$ 1,47 milhão por ano, ao passo que na B3 (na época ainda BM&FBovespa) era de R$ 3,4 milhões. Em 2014, contudo, quando a BRF ainda estava no azul, o presidente do conselho, no caso Abilio Diniz, ganhou R$ 3,2 milhões.
» Lição de casa.
A remuneração, no entanto, é formada por um honorário fixo mais uma parte variável, ou seja, o valor pode subir conforme o desempenho financeiro da empresa melhore. Na Petrobrás, o salário anual da maior remuneração da diretoria, certamente a presidência, foi de R$ 2,24 milhões em 2016.
» Lá no alto.
O mercado de edifícios corporativos teve recorde de comercialização no começo do ano na cidade de São Paulo. O saldo entre áreas alugadas e devolvidas - chamado pelo jargão de absorção líquida - foi positivo em 127,3 mil m² no primeiro trimestre, o maior nível já registrado pela consultoria imobiliária Buildings desde 2005, quando passou a realizar essa pesquisa. O saldo de locações até março de 2018 também foi quase o triplo do verificado no quarto trimestre de 2017, quando atingiu 44,1 mil m².
» Há vagas.
Apesar do recorde de locações, São Paulo teve aumento de espaços vagos, que passaram de 19,2% para 20,7%. Isso aconteceu porque houve também um recorde de entrega de prédios que estavam em construção, o que ampliou em 205 mil m² a área total disponível para locação, segundo a Buildings.
» Reserva.
Para driblar a dificuldade de parte dos clientes que não gosta de fazer pagamentos por internet, a Via Varejo vai permitir que consumidores reservem online aquilo que desejam comprar na loja física, pagando no momento da retirada. A modalidade de compra foi disponibilizada em 17 lojas do Ponto Frio e Casas Bahia em São Paulo, mas deve ser levada a todos os pontos de venda até o final do ano.
» Motorizados.
Os turistas estrangeiros aumentaram os gastos em 25,1% com carros alugados no Brasil no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pela Rentcars.com. Os dados mostram ainda que os americanos (26%) lideram o ranking de turistas internacionais que mais gastaram com locação de veículos no Brasil, seguidos por argentinos (22%).
» Mordida.
A Hershey está empenhada em ampliar mercado e fortalecer sua marca no Brasil, além de acelerar o processo de inovação. Contratou recentemente um novo diretor de marketing, Emerson Cação. A Hershey é atualmente a maior produtora de chocolates da América do Norte, com faturamento anual superior a US$ 7,1 bilhões. No Brasil, a empresa não abre seus números.
» Sem estufa.
A Oil and Gas Climate Iniciative (OGCI), que reúne dez petroleiras globais, dentre elas a Petrobrás, selecionará de 10 a 15 tecnologias ou modelos de negócio para a redução das emissões do gás metano. As vencedoras receberão até US$ 20 milhões e terão as inovações produzidas em escala comercial. Empresas brasileiras também poderão participar e as inscrições vão até 15 de maio.
» De novo.
As duas maiores empresas especializadas em orientação de votos de acionistas, o ISS (Institutional Shareholder Services) e a Glass Lewis, terão até hoje para refazer suas recomendações de voto antes da assembleia de acionistas da Braskem, marcada para o dia 30 deste mês. Depois de queixas dos minoritários, apenas quarta-feira, dia 18, o nome de Walter Albertoni, o indicado pelo grupo, foi incluído no boletim de voto a distância.