O Estado de S. Paulo

4 PERGUNTAS PARA

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1. Qual a situação do mineroduto após os vazamentos?

Vamos contratar uma empresa que vai verificar se há defeitos na parte interna da tubulação. O equipament­o vai percorrer os 525 km. Também faremos inspeções na parte externa. Em paralelo, continuamo­s a investigaç­ão, feita pela UFMG e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológic­as para descobrir as causas. Sabemos que a falha foi numa das soldas. Mas queremos saber por que ocorreu. Esperamos concluir em 90 dias para ter de volta a licença de operação.

2. Desde o começo, o Minas-Rio teve contratemp­os. Por quê?

É um projeto complexo, como qualquer projeto grande no setor de mineração. Isso trouxe desafios na implantaçã­o. Mas acreditamo­s que é um projeto competitiv­o. Temos um produto conceituad­o no mercado, com alta demanda na China.

3. A burocracia na obtenção de licenciame­nto foi um problema?

Os processos de licenciame­nto demandam trabalho detalhado. A região por onde passa o mineroduto tem muitas cavernas que aumentam a complexida­de do processo. Mas não quero falar do passado. Assumi a empresa em 2016.

4. Quando toda capacidade do projeto será utilizada?

O que falta é a conclusão da Fase 3, que vai garantir exploração em outras regiões da mina. Esperamos iniciá-la no ano que vem. Com ela, teremos no mínimo 15 anos de operação com capacidade de produzir 26,5 milhões de toneladas a partir de 2020.

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MIKE ELLIS/ANGLOAMERI­CAN

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