Dolan abre janelas para a compreensão do humano
É Apenas o Fim do Mundo JUSTE LA FIN DU MONDE. (FRANÇA, 2016.) DIR. DE XAVIER DOLAN, COM MARION COTILLARD, GASPARD ULLIEL, VINCENT CASSEL, NATHALIE BAYE, LÉA SEYDOUX.
Aos 27 anos e com seis longas no currículo, o canadense Xavier Dolan carrega a aura de gênio precoce ou enfant terrible, depende do ponto de vista. Suas múltiplas atribuições – diretor, roteirista, ator, produtor, montador – também parecem excessivas para múltiplos críticos que tendem a duvidar de tantos talentos, por mais reconhecimento que Dolan tenha em festivais como Cannes, o maior do mundo. Mas a verdade é que o garoto está cada vez melhor. Mommy e, agora, É Apenas o Fim do Mundo, baseado na peça de Jean-Luc Lagarce, revelam seu amadurecimento cada vez maior. Os personagens estão cada vez mais densos. Gaspard Ulliel faz esse homem que volta para casa, após mais de dez anos de afastamento. Está terminal. Vem não apenas para anunciar a próxima morte, mas para revelar – o quê?
TEL. CULT, 22 H. REPRISE, COLORIDO, 97 MIN.
Cidade de Deus
(BRASIL, 2002.) DIR. DE FERNANDO MEIRELLES, COM ALEXANDRE RODRIGUES, LEANDRO FIRMINO, DOUGLAS SILVA, ALICE BRAGA, MATHEUS NACHTERGAELE, SEU JORGE.
Talvez o mais influente filme brasileiro contemporâneo. A luta pelo poder em torno do tráfico. Grandes atuações, grandes cenas – a da galinha é antológica.
FOX, 1715. REP., COLORIDO, 135 MIN.
Trainspotting - Sem Limite
TRAINSPOTTING.(GRÃ-BRETANHA, 1996.) DIR. DE DANNY BOYLE, COM EVAN McGREGOR, JONNY LEE MILLER, ROBERT CARLYLE, EWEN BREMNER.
Amigos na periferia de Edimburgo. Drogas, desemprego, alucinações. Filme fez história por seus temas e pelo foco na violência.
PARAMOUNT, 1H25. REP., COL., 90 MIN..