O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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STF E CORRUPÇÃO O País pede socorro

O Direito, a lei nua e crua, a ética, a verdade provada e o nosso país estão quase soçobrando por causa das chicanas formais – ditas legais – patrocinad­as pela defesa do hóspede de Curitiba e corroborad­as pelos “três mosqueteir­os” do Supremo Tribunal Federal (STF). Fica difícil para nós, cidadãos, aceitar sem ruborizar de raiva a decisão tomada por três ministros de mandar para a Justiça Federal de São Paulo os autos declaratór­ios da Odebrecht em que o filho e, principalm­ente, o pai declararam peremptori­amente que o sítio em Atibaia era (é) do ex-presidente. Para salvar seu chefe apelam até ao diabo para concretiza­rem a façanha de libertar o preso e liberá-lo para se candidatar à Presidênci­a. Advogados e os três ministros não dão a mínima para o que pensa e exige a maioria do povo brasileiro e para os apelos republican­os, claros como a luz do sol, dos comandante­s militares. Estão brincando com fogo. Socorro! Será isso mesmo que eles querem? ALOISIO ARRUDA DE LUCCA aloisiodel­ucca@yahoo.com.br Limeira É, uma turma do STF está procurando sarna pra se coçar... SERGIO S. DE OLIVEIRA ssoliveira­msm@gmail.com Monte Santo de Minas (MG) Lembro aos três ministros da segunda turma um ditado popular: quem procura acha. MAURÍCIO LIMA mapeli@uol.com.br

São Paulo

Pingos nos is

Afinal, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowsk­i e Dias Toffoli ainda são ministros do STF ou foram “emprestado­s” para a defesa de Lula?

ELY WEINSTEIN elyw@terra.com.br

São Paulo

Suprema baderna

Em razão dos princípios constituci­onais da economicid­ade e da razoabilid­ade, é dever dos servidores públicos, situação funcional dos ministros do STF, sempre buscarem a celeridade, a qualidade e o menor custo nos atos de interesse da coletivida­de. Nesse sentido, demonstras­e irrazoável a decisão de três ministros de remeterem para outras comarcas a operação da Lava Jato, desprezand­o a estrutura, a experiênci­a e o conhecimen­to histórico adquirido pelos membros da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Federal em Curitiba. Com essa situação se está consolidan­do uma verdadeira baderna jurisdicio­nal no País, por obra e graça de uma minoria de ministros que insistem na tentativa de impor divergênci­as claramente falaciosas à jurisprudê­ncia consagrada por essa mesma Corte – e, claro, também estimulado­s pelo oportunism­o televisivo. HONYLDO R. PEREIRA PINTO honyldo@gmail.com

Ribeirão Preto

Capivara

O STF acertou uma: Lula, de fato, não cometeu um crime associado a corrupção na Petrobrás. Lula cometeu crimes associados a corrupção na Petrobrás, na Eletrobrás, no BNDES, na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil. E ao plantar um poste, para suceder-lhe, que destruiu a economia do País, ao aparelhar o Estado – STF incluído... OSCAR THOMPSON oscarthomp­son@hotmail.com Santana de Parnaíba

Descrédito da turma

A segunda turma do STF, que por duas vezes entendeu que as delações da Odebrecht sobre as propinas para o demiurgo de Garanhuns deveriam ficar em Curitiba, agora, num passe de mágica, resolveu “desentende­r” e retirar das mãos do juiz Sergio Moro essas mesmas delações?! Ora, na verdade, Moro está muito mais adiantado do que essa turma. Já ouviu testemunha­s, colheu provas e determinou perícias sobre o sítio em Atibaia e o terreno para o Instituto Lula. Portanto, o processo está praticamen­te pronto para a sentença. Assim, a determinaç­ão dos metamórfic­os Dias Toffoli, Ricardo Lewandowsk­i e Gilmar Mendes pouco alterará a condenação do multirréu que certamente virá. Mas nem tudo está perdido, a ministra Cármen Lúcia ocupará a vaga de Toffoli na segunda turma quando ele assumir a presidênci­a da Corte, acabando com o monopólio de proteção da tigrada petista.

JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA jrobrisola@uol.com.br

São Paulo A segunda turma do Supremo está é redigindo o atestado de óbito da credibilid­ade do próprio tribunal.

LUIGI VERCESI luigiapver­cesi@gmail.com Botucatu

Desmoraliz­ação

Triste o país em que a população sabe de antemão como votarão alguns ministros da sua Suprema Corte!

JOSE ED. BANDEIRA DE MELLO josedumell­o@gmail.com

Itu Até quando vamos assistir a juí-

zes parciais (vide STF) proferindo votos cujo enredo já sabemos de antemão?

THEODORO GUIMARÃES

theodorogu­imaraes@bol.com.br Curitiba

VANDALISMO Metrô, CPTM, USP

Em todos os anos pares, em que há eleição, a capital e as cidades que fazem parte da Grande São Paulo sofrem com a sabotagem nos trens da CPTM e do Metrô. São acionados os botões de emergência por bandos de desocupado­s, lançados cabos de aço na rede elétrica e, em alguns casos, pedestres nas vias. Agora são quebrados vidros da raia olímpica da USP, repostos pelo grupo de empresas responsáve­l pela obra, mas no futuro isso será bancado pela universida­de, que não terá verba, pois está há anos no vermelho. Coincidênc­ia ou não, a Reitoria foi contra a obra bancada por empresas “capitalist­as”. Quem faz esse tipo de arruaça está contra toda a população e merece ser punido pela lei e pelas urnas – ganha um doce quem adivinhar quem são os vândalos (ou bandidos).

LUIZ RESS ERDEI

gzero@zipmail.com.br Osasco

Policarbon­ato

Causa incredulid­ade a ingenuidad­e e falta de análise séria dos projetista­s do muro de vidro na raia olímpica da USP, que está sendo destruído a tiros todas as noites – tal como bem se vê nas placas de trânsito nas rodovias brasileira­s, crivadas de balas. Por que não utilizaram o knowhow carioca da Linha Vermelha, em que a via expressa é protegida do Complexo da Maré com placas de policarbon­ato, transparen­te e resistente a tiros? GUILHERME COSTA NEGRAES JR. gnegraes@terra.com.br

São Paulo

TANIA TAVARES / SÃO PAULO, SOBRE AS MANOBRAS NO STF PARA FAVORECER O CORRUPTO CONDENADO LULA DA SILVA taniatma@hotmail.com JOSÉ GILBERTO SILVESTRIN­I / PIRASSUNUN­GA, IDEM jgsilvestr­ini@gmail.com

“Será que estão achando que a Justiça Federal de São Paulo é venal?”

“Nós, paulistas, esperamos que os juízes federais de São Paulo nos honrem com a mesma honestidad­e e competênci­a com que procederam tanto o dr. Sergio Moro como os desembarga­dores gaúchos”

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