TRÊS PERGUNTAS PARA...
1.
Qual o impacto de uma possível viagem para jogadores de vôlei em classe econômica?
É desconfortável não só pelo voo em si, mas para a questão muscular. Se para uma pessoa normal enfrentar uma viagem longa nessas condições já é ruim, para um atleta grande, que tem essa constituição física diferente, é pior. Influi no rendimento também, pois eles precisam estar com o corpo em plenas condições.
2.
Como é possível minimizar isso? Tem de procurar chegar com mais antecedência às competições. Se por um lado se tenta economizar com passagem, vai precisar gastar mais com hospedagem e alimentação para chegar ao destino, fazer um trabalho para soltar a musculatura e ficar apto para uma atividade de alto rendimento. Ficar muito tempo na mesma posição, como é o caso da classe executiva, causa sofrimento. O descanso muscular é bem menor. Não é simplesmente uma questão de conforto ou de comodidade, mas é preciso dar aos músculos do atleta a melhor condição de jogo.
3.
Durante o voo é preciso ter algum cuidado extra por estar em classe econômica? É preciso soltar a musculatura ao longo da viagem, ficar em pé, mudar a posição. A equipe médica da seleção terá de orientar os jogadores a se movimentarem no voo de tempos em tempos. É importante o uso de meias compressivas também, para ajudar na circulação sanguínea.