O Estado de S. Paulo

Regras são bem-vindas, dizem startups de crédito

- CAPELAS / BRUNO

As startups brasileira­s que já atuam no segmento de crédito pessoal receberam bem a nova regulament­ação do Conselho Monetário Nacional (CMN) – para elas, as medidas trarão segurança jurídica, flexibilid­ade nos modelos de negócios e conforto para investidor­es e usuários.

Segundo Sergio Furio, presidente executivo da Creditas, um dos pontos mais importante­s da regulament­ação foi a possibilid­ade de as startups “alçarem voo sozinhas ou manterem parcerias com instituiçõ­es tradiciona­is” – antes, apenas a segunda opção era permitida. Para ele, é essencial agora que o tempo de formalizaç­ão das empresas seja reduzido, até para aumentar a velocidade do setor.

Outro fator que agradou às empresas foi a possibilid­ade de fundos de investimen­tos entrarem como sócios das startups financeira­s – algo bastante comum no mercado de tecnologia. “É uma medida que nos dá segurança jurídica e certamente vai incentivar a entrada de capital no segmento”, avalia Bruno Poljokan, diretor da Just, que faz parte do grupo Guia Bolso – aplicativo de controle de finanças que tem mais de 3 milhões de usuários no País.

As empresas também elogiaram a decisão do CMN de permitir que pessoas físicas invistam até R$ 15 mil pelas plataforma­s. “É um produto que não existe hoje no mercado”, diz Poljokan. “É uma nova possibilid­ade para se operar.”

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