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O ex-ministro Antônio Palocci assinou termo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). Xi...!
LUIZ FRID luiz.frid@globomail.com
São Paulo Finalmente o ex-ministro de Lula Antônio Palocci assinou com a PF, em Curitiba, sua delação premiada. Nos mandatos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, Palocci exerceu cargos importantes, portanto, é conhecedor de muitos fatos comprometedores na gestão dos petistas. Enfim, essa delação será de suma importância para as investigações da Operação Lava Jato. FRANCISCO ZARDETTO fzardetto@uol.com.br
São Paulo
Alegria curta
A defesa do mais ilustre hóspede da PF em Curitiba deve estar em pânico com a decisão tomada por Palocci de fazer acordo de delação premiada, em que pode revelar detalhes escabrosos do esquema de corrupção que reinou absoluto durante os governos petistas. Mas se o acordo de colaboração de Palocci com a PF depender da suprema trinca libertadora – Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes –, o acordo não vai ser homologado nunca. Caso contrário, a alegria de Lula durará pouco.
PAULO R. KHERLAKIAN paulokherlakian@uol.com.br São Paulo
Cara de palhaço
O acordo de colaboração firmado por Palocci com a PF não entusiasma absolutamente nada. Se as ambivalências do Supremo Tribunal Federal resultarem no fim da Lava Jato, o que não é improvável, ele pode delatar o que e quem quiser: os “delatados” rirão à toa e a sociedade ficará com cara de palhaço. LUCIANO HARARY lharary@hotmail.com
São Paulo
Insegurança jurídica
Ainda a respeito da reportagem STF tira de Moro delação da Odebrecht sobre Lula (25/4, A1), o texto fala em derrota do juiz Sergio Moro. É um engano, a derrota é para a segurança jurídica. O encaminhamento inicial foi do próprio Supremo Tribunal, e por unanimidade. Parece uma jogada ensaiada para ganhar tempo ou anular o trabalho já realizado. Para leigos, como eu, não se discute o caso específico, o que precisamos saber é se é legal ou não usufruir bens de amigos, reformados por empreiteiras que atuaram durante o mandato no Executivo de um “usufruidor”. Simples assim. Segue o barco em mar tenebroso.
NELSON MATTIOLI LEITE nelsonmleite@uol.com.br
São Paulo Os três mosqueteiros do STF viraram casaca e estão eufóricos, mas juridicamente implodiram o Brasil honesto e ético. ROBERTO HUNGRIA cardosohungria@gmail.com Itapetininga Eles só estão preocupados em soltar o Lulla. A justiça e o Brasil estão em segundo plano. FLÁVIO CESAR PIGARI flávio.pigari@gmail.com
Jales
Bizarro
Retirar do juiz Moro “peripécias” ligadas à refinaria Abreu e Lima – cemitério de bilhões – a pretexto de não ter relação com a corrupção na Petrobrás não engrandece o STF. Por acaso essa refinaria pertence a alguma empresa localizada em Marte? ALEXANDRU SOLOMON alex101243@gmail.com
São Paulo
Perguntar não ofende
Sem a Petrobrás, de onde a Odebrecht tiraria toda aquela grana? MOISÉS GOLDSTEIN mgoldstein@bol.com.br
São Paulo
Judicialização da política
Fantástica a abordagem de Eugênio Bucci no artigo Por que a política perdeu (ou se perdeu), de ontem (A2). Concordo que os partidos alicerçaram o protagonismo exacerbado do Judiciário ao não serem rigorosos consigo mesmos nem darem exemplo, fazendo o que a população esperava: uma limpeza ética interna. Porém vou além. Vejo com muita desilusão o cenário que se desenha, pois ao final das eleições só teremos duas opções: ou será eleito alguém da máquina viciada e tudo continuará como está (haja foro privilegiado!), ou teremos um “salvador da pátria” radicalizando e afundando o País em outra crise. Tomara que ainda haja espaço para a sociedade entender que o caminho é outro. Mas os poucos partidos que, aparentemente, não estão viciados ainda não têm a menor chance de sonhar, dada a sua minúscula musculatura.
BRUNO JOSE GRAÇA ROMA broma@embratel.com.br Campinas
Ausência
A ausência do nobre senador Renan Calheiros em reunião com
o presidente Temer para unificar o MDB foi criticada pelo ministro Carlos Marun. Creio que a reclamação seja improcedente. Será que ele fez falta...? Nós, da galera, estamos felizes, por vê-lo apenas como mero coadjuvante no Senado. Esperamos que continue ausente.
JOSÉ PERIN GARCIA
jperin@uol.com.br Santo André
ROTA 2030 Desperdício
Com o lançamento do InovarAuto, a indústria automobilística, num primeiro passo, encheu os pulmões e passou a investir em máquinas e equipamentos de última tecnologia. Investiu, gastou os créditos tributários e parou aí. Por quê? Porque tudo o que se quer inventar aqui já foi inventado há muito tempo, não temos mão de obra qualificada para pesquisa e desenvolvimento. Paramos no tempo nas décadas de 80/90 e lá ficamos. Não adianta, sem educação básica fundamental não dá para alcançar nem os Brics. Lamento.
IBRAHIM COTAIT NETO
autolex@uol.com.br São Paulo O provável desperdício de recursos públicos associado ao Rota 2030 é uma clara evidência do nosso atraso. Em vez de efetivamente promover os transportes público e ferroviário, os sucessivos governos seguem financiando a indústria automobilística. O Estado é refém acomodado dos impostos pagos pelo setor, enquanto o brasileiro é refém do carro mais caro do mundo – não apenas, como pensa a maioria, em razão dos impostos, mas das margens de lucro sem paralelo – e do transporte ineficiente de pessoas e cargas.
MARCELO MELGAÇO melgacocosta@gmail.com Goiânia LUIZ ROBERTO SAVOLDELLI / SÃO BERNARDO DO CAMPO, SOBRE A DELAÇÃO DO EX-MINISTRO savoldelli@uol.com.br
“Se Antônio Palocci falar e documentar 10% do que sabe, viu e vivenciou nos governos petistas, não sobra um livre, vão ter de ampliar as instalações dos presídios. E o Lulla terá a sua atual pena, no mínimo, quintuplicada!” “Solte a língua, Palocci! O Brasil honesto agradece”