Feirão da Casa Própria
Evento vai oferecer 202,7 mil imóveis em todo o País, dos quais 64 mil estarão em São Paulo, maior mercado do País
A nova edição do Feirão da Casa Própria, realizado pela Caixa em parceria com construtoras e imobiliárias, começará por São Paulo, Salvador e Porto Alegre nos dias 4,5 e 6 de maio (sextafeira, sábado e domingo próximos). Serão ofertados 202,7 mil imóveis em todo o País, dos quais 64 mil estarão em São Paulo. O banco estatal tem R$ 86 bilhões para financiar a aquisição de imóveis e pretende movimentar mais de R$ 15 bilhões com as vendas durante o feirão. Para o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, este é um bom momento para adquirir um imóvel. “A taxa de básica de juros caiu, emprego e renda aumentaram e a inflação está baixa”, argumenta.
A Caixa Econômica Federal realizar, a partir desta sexta-feira, seu tradicional Feirão da Casa Própria, quando espera movimentar mais de R$ 15 bilhões com as vendas de imóveis. Se a expectativa do banco for confirmada, significará um crescimento de ao menos 14,5% em relação as valores movimentados com as vendas de 2017 (R$ 13,1 bilhões) e de 45,6% frente aos negócios de 2016 (R$ 10,3 bilhões).
Como de costume, o Feirão da Casa Própria é organizado pela Caixa em parceria com construtoras e imobiliárias e reúne, em um só lugar, ofertas de imóveis usados e novos, incluindo unidades na planta, em obras e prontas. Nesta edição, o evento ofertará 202,7 mil imóveis, dos quais 64 mil estarão em São Paulo, maior mercado imobiliário do País.
A edição de 2018 passará por 15 cidades – uma a mais do que em 2017 (São Luís). O evento começará por São Paulo, Salvador e Porto Alegre nos dias 4, 5 e 6 de maio; Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Uberlândia, Goiânia e São Luís, de 18 a 20 de maio; e Brasília, Belém, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Recife nos dias 25, 26 e 27 de maio.
“O momento é muito propício para a aquisição da casa própria. A taxa de básica de juros caiu, o emprego e a renda aumentaram, a inflação está baixa”, avalia o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza.
Souza lembra que o banco estatal tem R$ 86 bilhões para financiar a aquisição de imóveis. Ele observou que as condições de compra se tornaram mais favoráveis aos consumidores após a redução de juros anunciada no início deste mês.
A taxa mínima cobrada pela Caixa em operações pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) caiu de 10,25% para 9,00% ao ano. Estão enquadrados nessa modalidade imóveis de até R$ 950 mil localizados em São Paulo, Rio, Minas e no Distrito Federal e de até R$ 800 mil para os demais Estados.
No caso das operações pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que abarca os imóveis acima dos limites estipulados no SFH, a taxa de juros mínima cobrada pela Caixa caiu de 11,25% para 10% ao ano.
Souza sinaliza que não estão previstos novos cortes neste momento. Ele afirma que as taxas da Caixa já estão em um patamar considerado competitivo e que foram capazes de criar “círculo virtuoso” no mercado de crédito imobiliário.