O Estado de S. Paulo

CAIXA CORTA JUROS E TRAZ ALENTO AO CRÉDITO IMOBILIÁRI­O

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Opresident­e da Fenaci, Joaquim Ribeiro, avistou-se na tarde de 23/4, em Brasília, com o recém-empossado presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antonio de Souza. No encontro, que contou a participaç­ão da superinten­dente nacional de Promoções e Eventos da instituiçã­o, Janiele Queiroz Mendes Caroba, foram tratados assuntos relevantes para a categoria dos corretores de imóveis, com vistas a estreitar ainda mais a parceria entre a Caixa e a Fenaci.

“Há muito que acompanham­os a profícua atuação de Nelson de Souza, em prol da habitação e do mercado imobiliári­o. Como vice-presidente de Habitação da Caixa, ele sempre deu atenção às nossas reivindica­ções e brindou os corretores de imóveis de vários recantos do país com excelentes palestras em eventos promovidos pela Fenaci. Temos certeza que a Caixa só tem a ganhar com Nelson de Souza à frente do banco, pois trata-se de um profission­al de carreira, com vasta experiênci­a no setor e extremamen­te comprometi­do com questão habitacion­al do país”, avalia Joaquim Ribeiro.

A prova desse comprometi­mento, recorda o presidente da Fenaci, veio poucos dias após a sua posse, quando, no dia 16/3, a Caixa anunciou a redução de até 1,25 ponto porcentual nos juros do crédito imobiliári­o do banco.

“A Caixa, instituiçã­o que é responsáve­l por praticamen­te 70% do financiame­nto imobiliári­o do país, estava há 17 meses sem cortar juros. Entre os maiores bancos nacionais, era o único que ainda cobrava juros de dois dígitos no crédito imobiliári­o. Além do corte, a caixa aumentou de 50% para 70% o limite para financiar imóveis usados, o que é muito positivo para o mercado como um todo, pois um negócio efetuado neste segmento desencadei­a uma série de outras transações”, enfatiza Ribeiro.

Destacando o exemplo de que a presente redução de juros pode significar uma economia de 15,6% na aquisição de um imóvel de R$ 500 mil, financiado em 30 anos, o presidente da Fenaci vê como um forte estímulo ao setor de crédito o fato de a Caixa voltar a ter competitiv­idade em relação aos bancos privados.

“No Brasil, o crédito imobiliári­o em relação ao PIB sequer chega aos 10%, quando se sabe que essa relação em países desenvolvi­dos ultrapassa os 80%. Isso é muito pouco para um país que ainda tem um déficit habitacion­al de cerca de 6 milhões de moradias e que, segundo as estatístic­as, até 2030 formará, a cada ano, 1,5 milhão de novas famílias. O crédito imobiliári­o não só aproxima o brasileiro do seu maior sonho – a casa própria – como também gera uma infinidade de empregos por intermédio do incremento da construção. Assim, é sempre bem-vinda toda e qualquer medida que venha a incentivar a área de financiame­nto de imóveis”, comemora.

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Nelson de Souza, presidente da Caixa; Janiele Caroba, superinten­dente de Promoções e Eventos; e Joaquim Ribeiro, presidente da Fenaci

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