OS PRÓS E CONTRAS DAS LUZES E PONTEIROS NA LEITURA DA TEMPERATURA
A temperatura do motor pode ser informada por uma luz-espia vermelha, barras digitais ou ponteiro analógico. Qual sistema você prefere?
Veículos antigos, especialmente os mais caros, costumavam ter o painel repleto de ponteiros. Informava-se tensão da bateria, pressão e temperatura do óleo e temperatura da água do motor, entre outros dados. Com o tempo, os “reloginhos” foram desaparecendo, substituídos por luzes de advertência. Mas a tendência nunca teve aprovação unânime.
De acordo com o coordenador técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin, motoristas que gostam de interagir com os automóveis normalmente preferem o termômetro de água com ponteiros (ou barras digitais): “Esse sistema permite uma graduação, o que não ocorre com a luz”.
Segundo Burin, nos mostradores com ponteiro, a condição ideal de temperatura normalmente é representada quando a agulha está localizada no centro da escala, com o motor trabalhando em cerca de 90°C.
Por outro lado, condutores menos interessados nesse tipo de informação podem não se dar conta na movimentação da agulha, mesmo que ela indique elevação da temperatura. Para esse tipo de motorista, a luz de advertência pode ser mais eficiente.
No entanto, de acordo com o coordenador do Cesvi, quando isso ocorre é um indicativo de que a situação pode estar ficando crítica. Embora os parâmetros variem de uma marca para outra, na média a luz se acende quando o motor já está trabalhando em cerca de 110°C. Geralmente, a elevação da temperatura está associada a vazamento de água ou falha na ventoinha do radiador. Em ambos os casos, se o motorista não parar o veículo e desligar a ignição, em situação extrema o motor pode até fundir.