NIJNI NOVGOROD
Melhor candidata a bate-volta
A 420 quilômetros de Moscou, Nijni Novgorod é a melhor opção para bate-volta a partir da capital (são 4 horas no trem rápido). Até 1990, era uma das “cidades fechadas” da União Soviética – por abrigar bases militares, centros de pesquisa nuclear ou possuir localização estratégica. Isso significava que a cidade não aparecia oficialmente no mapa e que o acesso era limitado até para os russos.
Se for assistir aos jogos na arena, aproveite para conhecer a Strelka, região nos arredores do estádio. Além de ter grande importância histórica para a cidade, trata-se de um deque de observação para o ponto de encontro entre os dois rios que banham a região, o Volga e o Oka.
Outro passeio obrigatório é ir ao Kremlin (visitas guiadas a partir de 400 rublos ou R$ 22; bit.ly/ kremniz), fortaleza medieval do século 16 e o mais importante cartão-postal da cidade.
Não deixe de visitar: o Schelokovsky Hamlet (100 rublos ou R$ 5,50; bit.ly/museuhamlet) é um museu a céu aberto com réplicas em tamanho natural de construções russas dos séculos 18 e 19. Destaque para as igrejas cujas cúpulas foram construídas sem nenhum prego. Vale também o passeio de bondinho (90 rublos ou R$ 5), que liga Nijni Novgorod à vizinha Bod pelo Volga, com saídas próximas ao Kremlin.
As igrejas e os monastérios são inúmeros. A Catedral da Santíssima Virgem lembra a São Basílio, em Moscou; já a do Arcanjo Miguel, de 1221, é tão antiga quanto a cidade. No Mosteiro da Anunciação, a visita guiada custa desde 20 rublos (R$ 1,10; blagomm.ru/info).
Para comer: o restaurante Pyatkin (bit.ly/pyatkin), quase um patrimônio local, serve pratos da região – com destaque para os peixes – e faz o seu próprio kvass (bebida fermentada) de maçã.