No visual interno, Mustang se destaca
• Foi-se o tempo em que “muscle car” americano tinha muito motor e pouca estabilidade, feito para acelerar em linha reta. Os novos Camaro e Mustang têm mais eletrônica e acerto de suspensão sob medida para agradar também fora dos EUA.
Estão com direção mais direta, a carroceria não rola muito e os freios (da marca italiana Brembo em ambos) são eficientes. Os dois têm quadro de instrumentos virtual, que possibilita selecionar o tipo de informação que se quer privilegiar.
Entre as curiosidades, ambos trazem indicadores de aceleração. O sistema informa a força aplicada nas acelerações, frenagens e curvas.
Só o Camaro tem head up display (projeta informações no para-brisa à frente do motorista) e freio de estacionamento elétrico (alavanca, no Ford). Mas sua suspensão, com curso reduzido, o deixa mais duro. Por isso, dependendo do tipo de piso, pode acontecer de alguma roda ficar no ar, fazendo o carro perder tração.
O bom acabamento e o estilo mais sofisticado do Mustang contrastam com a simplicidade do Camaro.
Nos dois, os bancos da frente dispõem de aquecimento e ventilação. Porém, apesar das regulagens elétricas em ambos, no Mustang a inclinação do encosto tem ajuste por alavanca.
Em nenhum deles o espaço no banco traseiro é amplo, mas no Mustang há um pouco mais de conforto. O porta-malas do Ford (382 litros) é bem maior que o do Chevrolet (208 l).