Instituições estão atentas às relações globais do aluno
• A preocupação em desenvolver as chamadas competências socioemocionais – que envolvem comunicação, pensamento crítico, argumentação e autoconhecimento, entre outras – fez com que algumas instituições investissem na melhora da relação entre alunos, professores, funcionários e até familiares. Um dos focos é no atendimento de estudantes que têm dificuldade com a adaptação à vida universitária.
O Diretório Acadêmico do Insper, entidade que representa os alunos, criou uma semana dedicada à discussão sobre saúde emocional, por exemplo. A ênfase no tema veio após a faculdade ter mudado sua política de aconselhamento estudantil, estimulando a criação de entidades pelos estudantes e a aproximação da direção escolar com a família.
“O objetivo é desenvolver uma ‘comunidade de cuidado’, onde um aluno possa cuidar do outro”, explica o coordenador do MultiInsper, setor de aconselhamento da instituição, Sérgio Carvalho. “Isso também faz com que eles se desenvolvam em habilidades de pensamento crítico, de comunicação e de interação com as pessoas.”
No ensino, a escola estimula essas competências também com parcerias. A partir do 6º semestre, os alunos devem ir a empresas e resolver desafios reais propostos pelas companhias para passar na disciplina.