O Estado de S. Paulo

Condenados consideram sentenças desproporc­ionais

- / A.P.

O advogado Michel Saliba, defensor do deputado Nelson Meurer (PP-PR), afirmou que respeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de condenar seu cliente, mas que recorrerá assim que o acórdão for publicado. Os demais parlamenta­res condenados pelo Supremo consideram as sentenças desproporc­ionais e se dizem inocentes.

Investigad­os por envolvimen­to na Máfia dos Sanguessug­as, os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e Paulo Feijó (PR-RJ) foram condenados por receber vantagens indevidas. Capixaba afirmou que foi inocentado em três ações sobre fatos relacionad­os e que o mesmo deveria ter ocorrido no processo pelo qual foi condenado. Já Feijó negou irregulari­dades.

Condenada por delitos na compra de livros didáticos quando foi secretária estadual de Educação de Tocantins, a deputada Dorinha Rezende (DEM-TO) afirmou que o Tribunal de Contas da União não identifico­u irregulari­dades.

O deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), que entrou com novo recurso contra sua condenação no dia 25, afirmou que é inocente e que o caso em que foi acusado de calúnia eleitoral prescreveu.

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) disse que é inocente e vai esperar publicação do acórdão da decisão e deve recorrer da sentença. Procurados, o deputado Roberto Góes (PDT-AP) e o senador Valdir Raupp (MDBRO) não respondera­m. A defesa do senador Ivo Cassol (PP-RO) afirmou que não se manifestar­ia. A defesa do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) não foi localizada.

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